Minério de ferro entra em mercado baixista

O minério de ferro é marcado por um sobe e desce este mês (Imagem: Pixabay)

O 💥️minério de ferro e o aço enfrentam um mês volátil com a iniciativa da 💥️China de limitar a produção e as emissões em uma de suas indústrias mais poluentes.

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China quer estabelecer um mecanismo para restringir a produção de aço com base nas emissões de carbono, descargas poluentes e consumo de energia, segundo a Shanghai Securities News, que citou Lyu Guixin, uma autoridade do ministério. O minério de ferro chegou a subir mais de 6% em Singapura, enquanto os futuros do aço em Xangai também avançaram.

O minério de ferro é marcado por um sobe e desce este mês. Com a crescente demanda por aço e oferta limitada da matéria-prima, os preços subiram para um recorde há duas semanas. Desde então, as cotações despencaram e entraram em mercado baixista esta semana, em reação à tentativa da China de frear o forte rali das 💥️commodities que aumenta os temores de inflação. A volatilidade dos futuros em Singapura atingiu o maior nível em mais de quatro anos.

“As novas políticas se concentrarão no corte da produção em vez da capacidade”, disse Lu Li, analista da Shenhua Futures. Ainda há dúvidas sobre quando as políticas serão implementadas. Talvez não venham no curto prazo, disse Lu, devido ao rápido aumento dos preços.

O minério de ferro na Bolsa de Singapura deu um salto de até 6,7%, para US$ 183,90 a tonelada, e era cotado a US$ 183,25 às 14h31, horário local. Os preços do minério fecharam em queda de 5,7% na quarta-feira, levando as perdas da commodity acima de 20% em relação ao recorde atingido neste mês. Os futuros em Dalian subiram 5,9%, enquanto o vergalhão e a bobina a quente em Xangai tiveram ganho superior a 3%.

A China, maior consumidor e produtor de aço do mundo, tem reiterado seu compromisso de reduzir a produção recorde desde o final do ano passado, anunciando uma série de restrições da produção para cortar as emissões enquanto mira especuladores e os chamados acumuladores, investidores que compram grandes quantidades de um ativo. Ainda assim, as usinas do país têm produzido volumes sem precedentes de aço, já que as fortes margens de lucro permitem que as empresas absorvam custos de insumos mais altos.

A China é totalmente capaz de atender à demanda doméstica de aço entre 2023 e 2025 ajustando as importações e exportações, informou a Shanghai Securities News, citando comentários feitos por Lyu em um fórum.

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