Mourão diz que Pazuello deve ser punido por participar em ato político para evitar anarquia nos quartéis
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No início da semana, Mourão já havia defendido que Pazuello adiantasse sua ida para reserva, ecoando uma posição hoje majoritária no Exército (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
O vice-presidente 💥️Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira que o ex-ministro da Saúde 💥️Eduardo Pazuello general da ativa do 💥️Exército precisa ser punido por ter participado de ato político ao lado do presidente 💥️Jair Bolsonaro para evitar que a “anarquia se instaure nos quartéis”.
“A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças, porque assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é. Então, cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As 💥️Forças Armadas são apartidárias. Elas não têm partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil”, disse o vice-presidente, que é general da reserva.
No último domingo, Pazuello subiu em um carro de som no 💥️Rio de Janeiro e falou rapidamente aos apoiadores do presidente que se aglomeravam para ouvi-lo, após Bolsonaro liderar uma “motociata” na cidade.
O regimento interno das Forças Armadas proíbe militares da ativa de participarem de qualquer ato político. A punição pode ir de uma advertência até a prisão.
No início da semana, Mourão já havia defendido que Pazuello adiantasse sua ida para reserva, ecoando uma posição hoje majoritária no Exército.
Desde que o general assumiu o ministério havia cobranças da cúpula da Força para que Pazuello deixasse a ativa, mas o general resistia e continua resistindo, especialmente agora que enfrenta a investigação da CPI da Covid.
Mourão afirma que não há dúvidas de que o ex-ministro precisa ser punido.
“O Exército vai seguir os trâmites previstos no regulamento e, se o comandante chegar à conclusão que tem que aplicar uma punição ao Pazuello, ele vai aplicar”, disse.
Em viagem ao Amazonas, Bolsonaro levou com ele o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
A expectativa é que a crise com Pazuello seja assunto entre os três, já que o presidente defende seu ex-ministro e quer evitar uma punição.
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