Petrobras: ação ordinária ou preferencial? Por ora, nenhuma das duas
Segundo os analistas, as ações preferenciais tem sido negociadas com um prêmio sobre as ordinárias (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)
Na hora de escolher um papel para comprar, sempre cai a dúvida: preferenciais ou ordinárias? Qual dará mais retorno? Para a 💥️Ágora Investimentos, no caso da 💥️Petrobras, é melhor esperar um pouco para tê-las.
Segundo os analistas Vicente Falanga e Ricardo França, as ações preferenciais (💥️PETR4) tem sido negociadas com um prêmio sobre as ordinárias (💥️PETR3), o que é injustificado.
“A nova política de 💥️dividendos da Petrobras equalizará o pagamento de dividendos entre as classes de ações e o 💥️BNDES ainda tem aproximadamente 900 milhões de ações Petrobras preferenciais que deveriam ser vendidas por meio de uma oferta secundária”, apontam.
Com isso, possivelmente, a classe de ações deverá ter um excedente de venda.
“Embora acreditemos que o spread atual das ações deva reverter para a negociação de Petrobras ordinárias em relação a Petrobras preferenciais, ainda não vemos gatilhos de curto prazo claros para recomendar uma negociação deste par”, argumentam.
Porém, isso pode mudar no futuro, à medida que a empresa se aproxima da meta de dívida bruta de US$ 60 bilhões, desencadeando a nova política de dividendos.
Além disso, os analistas acrescentam que até o final do ano a empresa terá caixa suficiente para fazer um pagamento de dividendos igual com base no lucro líquido do ano passado, o que favorece o fechamento do spread.
A 💥️Ágora elevou a recomendação dos papéis da Petrobras de neutra para compra, logo após o discurso da administração, com preço-alvo de R$ 35.
Durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre do ano, a Petrobras defendeu que seguirá empenhada em vender todos os seus ativos, incluindo a 💥️BR Distribuidora (💥️BRDT3), a um valuation razoável. No evento, a empresa também comentou que manterá sua nova política de dividendos.
“Acreditamos que há uma boa chance de a Petrobras entregar um fluxo de caixa livre mais forte do que nossas estimativas anteriores”, apontaram Vicente Falanga e Ricardo França à época.
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