Anvisa: relator vota a favor de importação da Sputinik V e Covaxin

Anvisa

A Anvisa deverá ser comunicada sobre eventuais eventos adversos nas pessoas que forem imunizada (Imagem: REUTERS/ Ueslei Marcelino)

O relator do processo de importação das 💥️vacinas 💥️Sputnik V e 💥️Covaxin votou hoje (4) a favor da autorização excepcional e temporária para importação e distribuição dos imunizantes contra a 💥️covid-19.

Durante reunião da 💥️Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Machado Campos entendeu que estados e o governo federal podem utilizar os imunizantes, mas de forma controlada e cumprindo várias condicionantes para aplicação na população. 

A votação continua. Até o momento, o placar da votação está 2 votos a 1 pelo uso restrito de doses das duas vacinas. No total, cinco diretores da Anvisa vão votar, inclusive o presidente, Antônio Barra Torres.

Pelo voto do relator, a importação deverá ser restrita ao total de doses referente a 1% da população, e a aplicação deverá ser destinada a maiores de 18 anos e menores de 60 anos.

O uso por gestantes e pessoas com comorbidades não foi recomendado.

Além disso, a Anvisa deverá ser comunicada sobre eventuais eventos adversos nas pessoas que forem imunizadas. Somente poderão ser utilizadas vacinas oriundas de fábricas inspecionadas pela agência.

O caso é analisado em reunião da diretoria colegiada da agência para analisar pedidos dos estados da 💥️Bahia, de 💥️Sergipe, do 💥️Maranhão, de 💥️Pernambuco, do 💥️Ceará e do 💥️Piaui para importação 37 milhões de doses da Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da 💥️Rússia.

A compra de 20 milhões de doses da Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, foi feita pelo governo federal.

Campos disse que após a negativa da Anvisa para uso da Covaxin, as pendências sobre as etapas de boas práticas na produção foram resolvidas.

No caso da Sputnik V, após a decisão que rejeitou a importação , passou-se a admitir o uso do imunizante, mas com várias condicionantes, a partir da nova documentação apresentada por diversos governadores.

Novas cepas

Para o relator, diante do surgimento de novas cepas e o agravamento da pandemia, a Anvisa deve promover a proteção da saúde da população, mitigando os riscos de segurança, eficácia e qualidade dos imunizantes.

“O contexto sanitário que nosso país atravessa nos põe diante da necessidade de viabilizar o maior número de vacinas e medicamentos. Todo esforço se volta ao propósito de amenizar o sofrimento da população, abrandar angústias dos gestores públicos e combater o esgotamento de nossos profissionais de saúde”, afirmou.

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