Síndrome respiratória aguda grave preocupa especialistas

Coronavírus

A incidência de SRAG é considerada uma métrica para acompanhar a pandemia porque a covid-19 é a causa de 96% dos casos da síndrome que foram atribuídos a uma infecção viral e submetidos a testes (Imagem: Pedro Guerreiro/Ag. Pará)

Pesquisadores da💥️ Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertam que, na maioria dos estados brasileiros, os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) retomam a tendência de crescimento ou se estabilizam em patamares elevados. A análise consta do boletim semanal InfoGripe, divulgado na sexta-feira (4) pela fundação.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, diz que o cenário pode ser parcialmente atribuído à retomada da circulação da população e pede que a flexibilização das restrições impostas para frear a transmissão do vírus seja reavaliada.

Gomes pede cautela com a flexibilização de medidas como o distanciamento para redução da transmissão da covid-19, enquanto a tendência de queda não se mantiver por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja átamares significativamente baixos. É preciso também reavaliar as medidas flexibilizadas nos estados”, alerta em texto publicado pela Agência Fiocruz de Notícias.

A incidência de SRAG é considerada uma métrica para acompanhar a pandemia porque a 💥️covid-19 é a causa de 96% dos casos da síndrome que foram atribuídos a uma infecção viral e submetidos a testes.

A análise divulgada ontem é referente à semana de 23 a 29 de maio e revela agravamento na compação com a semana anterior, quando cinco estados apresentavam queda na incidência da síndrome. No boletim divulgado ontem, apenas Roraima manteve a tendência de redução nos casos respiratórios graves.

Gomes chama a atenção para o fato de 💥️Amazonas, 💥️Distrito Federal, 💥️Goiás, 💥️Maranhão, 💥️Minas Gerais, 💥️Mato Grosso, 💥️Mato Grosso do Sul, 💥️Paraíba, 💥️Piauí, 💥️Paraná, 💥️Rio Grande do Norte, 💥️Rondônia, 💥️Rio Grande do Sul, 💥️São Paulo e 💥️Tocantins terem ao menos metade de suas macrorregiões com sinal de crescimento na incidência de SRAG.

A análise de longo prazo (seis semanas) indica aponta que a probabilidade de alta nos casos de SRAG passa de 95% no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
O mesmo percentual foi constatado em três capitais: 💥️Curitiba, 💥️Goiânia, 💥️Natal e São Paulo. Ao todo, 14 das 27 capitais têm tendência de alta nos casos de SRAG, e somente quatro tendem a apresentar queda: 💥️Belo Horizonte, Boa Vista, 💥️Recife e 💥️Rio de Janeiro.

Entre as oito capitais com estabilidade, o boletim alerta que os casos estão em um platô de alta incidência: Aracaju, Belém, 💥️Florianópolis, Macapá, 💥️Brasília e arredores, Rio Branco, São Luís e Teresina.

O que você está lendo é [Síndrome respiratória aguda grave preocupa especialistas].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...