Greve de trabalhadores de aduana atrasa exportações agrícolas da Argentina
A Argentina é uma das maiores exportadoras de alimentos do mundo (Imagem: REUTERS/Stringer)
As 💥️exportações de 💥️grãos e derivados da 💥️Argentina foram afetadas nesta terça-feira por uma 💥️greve de sete horas promovida pelo sindicato de trabalhadores aduaneiros do país, que reivindicam prioridade na vacinação contra a 💥️Covid-19.
O protesto é realizado pelo Sindicato Único de Trabalhadores Aduaneiros (Supara, na sigla em espanhol), que disse que poderá realizar mais manifestações.
A entidade se somou às demandas de outros sindicatos que solicitam a vacinação em meio à segunda onda do coronavírus, que já deixou mais de 80 mil mortos no país.
“A medida começou às 10h da manhã, estamos recebendo os informes dos companheiros… e obviamente toda a tarefa habitual do trabalho de comércio exterior vai sofrer”, disse à Reuters o porta-voz do Supara, Marcelo Bisurgi, que destacou que terminais portuários e aeroportos têm sido afetados.
O gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM, na sigla em espanhol), Guillermo Wade, afirmou que a greve de trabalhadores aduaneiros “está afetando todas as operações de importação e exportação”.
A Argentina é uma das maiores exportadoras de alimentos do mundo, e a medida de força ocorre em um momento de intensa atividade nos portos do país, já que os agricultores estão finalizando a colheita de 💥️soja e intensificando a de 💥️milho.
“Estamos no pico da temporada de colheita e de um enorme programa de exportação, então qualquer interrupção das atividades implica custos mais altos”, disse Luis Zubizarreta, presidente da Câmara de Portos Privados Comerciais.
O porta-voz do Supara afirmou que o sindicato precisa apenas de cerca de 3 mil vacinas para solucionar grande parte do problema.
A aplicação está sendo negociada entre as autoridades da aduana e o Ministério da Saúde argentino.
“Não podemos continuar sujeitos ao fato de que eles ainda estão analisando para ver o que se resolve”, disse Bisurgi. “Se não tivermos uma solução, pretendemos continuar intensificando medidas e ações, até termos pelo menos alguma resposta concreta”, acrescentou.
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