No baldinho dos estoques (maiores) dos EUA de soja, tem até importações do grão brasileiro
Safras em crescimento e estoques mais cheios, apesar da demanda da China (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
Por trás da surpresa do aumento dos estoques de 💥️soja dos 💥️Estados Unidos, que fez as cotações derraparem nesta quinta (10) acima de 1,25% (US$ 15,44 o bushel/julho), estão três fatores que, isolados, são poucos representativos, mas juntos enchem o baldinho.
O consumo interno deverá cair, as importações vão crescer porque a 💥️safra brasileira foi esticada para cima e vai sobrar mais grão por lá, segundo a leitura que Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, fez do relatório que o 💥️Departamento de Agricultura (USDA) soltou mais cedo.
Os pesquisadores do USDA elevaram a oferta brasileira para 137 milhões de toneladas, pouca coisa a mais, mas suficiente para bater com a safra americana, velha e nova, aumentar o disponível global e fazer os preços recuarem.
E proporcionará importações projetadas de 950 mil a 1 milhão de toneladas, quase toda do Brasil, acredita Brandalizze.
Mesmo com menor consumo interno, as importações costumam ser oportunizadas pelos preços e reforçam os inventários em caso de um aumento de demanda dos chineses, por exemplo.
Na soma, portanto, o departamento da Secretaria de Agricultura dos EUA está vendo estoques de 3,7 milhões da safra velha de soja, quando a última projeção falava em 3 milhões de toneladas.
Para a safra nova, as previsões saltam de 3.8 para 4,2 milhões/t.
No plano mundial, respectivamente nesses dois ciclos, os resultados dos estoques ficaram maiores, de 86 para 88 e de 91 para 92,6 milhões/t.
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