G7 monta grande plano de infraestrutura para rivalizar com China
O G7 e seus aliados usarão a iniciativa para mobilizar capital do setor privado em áreas como clima, saúde e segurança sanitária, tecnologia digital e equidade e igualdade de gênero (Imagem: Brendan Smialowski/Pool via Reuters)
O 💥️G7, grupo das sete democracias mais ricas do mundo, procurou neste sábado conter a crescente influência da 💥️China, oferecendo a nações em desenvolvimento um plano de 💥️infraestrutura que rivalizar com uma iniciativa do presidente 💥️Xi Jinping.
O G7, cujos líderes estão se reunindo no sudoeste da 💥️Inglaterra, tem buscado uma resposta comum à crescente ofensiva da China, ema ascensão econômica e militar nos últimos 40 anos.
O presidente dos EUA, 💥️Joe Biden, e outros líderes do G7 esperam que seu plano forneça uma parceria de infraestrutura para ajudar a estreitar os 40 trilhões de dólares necessários para as nações em desenvolvimento até 2035, disse a Casa Branca.
“Não se trata apenas de confrontar ou enfrentar a China”, disse um alto funcionário do governo Biden. “Mas até agora não oferecemos uma alternativa positiva que reflita nossos valores, nossos padrões e nossa maneira de fazer negócios.”
O G7 e seus aliados usarão a iniciativa para mobilizar capital do setor privado em áreas como 💥️clima, 💥️saúde e segurança sanitária, 💥️tecnologia digital e equidade e igualdade de gênero, acrescentou a Casa Branca.
Não ficou imediatamente claro como exatamente o plano funcionaria ou quanto capital ele alocaria no final.
O plano da China, que Xi lançou em 2013, envolve iniciativas de desenvolvimento e investimento que se estenderiam da 💥️Ásia à Europa e além. Mais de 100 países assinaram acordos com a China para cooperar em projetos como 💥️ferrovias, 💥️portos, 💥️rodovias e outras infraestruturas.
Críticos dizem que o plano de Xi de criar uma versão moderna da antiga rota comercial da Rota da Seda para ligar a China à Ásia, 💥️Europa e além é um meio de expandir a China comunista. Pequim diz que isso reflete a “ressaca imperial” de muitas potências ocidentais, que humilharam a China durante séculos.
Os líderes do G7 — 💥️EUA, 💥️Canadá, Grã-Bretanha, 💥️Alemanha, 💥️Itália, 💥️França e 💥️Japão — querem usar sua reunião no balneário de Carbis Bay para mostrar que as democracias mais ricas podem oferecer uma alternativa à crescente influência da China.
O surgimento da China como potência global é tido como um dos eventos geopolíticos mais relevantes dos últimos tempos após a queda da União Soviética em 1991, que pôs fim à Guerra Fria.
A China em 1979 tinha uma economia menor do que a da Itália, mas depois de se abrir ao investimento estrangeiro e introduzir reformas de mercado, tornou-se a segunda maior economia do mundo e é líder global em uma série de novas tecnologias.
Como parte do plano do G7, os EUA trabalharão para complementar o financiamento de desenvolvimento existente e “catalisar coletivamente centenas de bilhões de dólares em investimentos em infraestrutura”, disse a Casa Branca.
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