Pix e a inovação dos meios de pagamentos no Brasil
Hoje, 67% das pessoas que já utilizam a tecnologia são adultos de 20 a 39 anos, e o maior foco de adoção acontece no Sudeste, região responsável por 48% das transações em abril de 2023 (Imagem: Agência Brasil/Marcello Casal Jr)
Por 💥️Vinícius Nunes, Lead de Produtos para E-commerce
Em maio completaram-se seis meses desde a implementação do 💥️Pix no Brasil, método de pagamento instantâneo criado pelo 💥️Banco Central.
O marco chega não só com a consolidação da novidade no país, com mais de R$ 1 trilhão em valores totais transacionados, mas também com profundas mudanças que irão beneficiar o ecossistema de 💥️pagamentos pelos próximos anos.
Para se ter uma noção do impacto da novidade, é só olhar a evolução do uso do 💥️Pix nesse curto período de tempo, divulgado mensalmente pelo Banco Central.
No fim de 2023, a porcentagem de transações realizadas entre pessoas físicas (💥️P2P) representava 84% do total.
Essa taxa, contudo, caiu para 76% em abril, em decorrência do crescimento de mais de cinco vezes das transações feitas entre pessoas e empresas (P2B) — incluindo aí operações de grandes varejistas.
A adoção mais lenta do método de pagamento pelas 💥️empresas pode ser explicada pelo momento de seu lançamento, pouco antes do Natal.
Nessa época, varejistas evitam fazer qualquer mudança que possa prejudicar a experiência do cliente em uma das principais datas comerciais do calendário. Mas foi só o ano virar para que mais e mais empresas
apostassem na novidade, como foi o caso de Hotmart.
E com o crescente interesse por parte dos 💥️consumidores e marcas, a expectativa é de que o 💥️Pix se consolide como opção aos cartões de crédito e débito e logo supere o boleto bancário, como já está fazendo com o DOC e TED.
Para os varejistas menores, que muitas vezes não têm acesso a inovações tecnológicas, o aumento da adoção do 💥️Pix traz a vantagem importante de agilizar o fluxo de caixa graças aos pagamentos instantâneos.
Isso sem falar nas novas funcionalidades que o método deve receber até o fim de 2022, como 💥️Pix Cobrança (pagamentos pré-datados), Saque Pix (retirada de dinheiro em espécie diretamente com o lojista) e Pix Garantido (parcelamento de compras), além de pagamentos por aproximação, offline e em débito automático.
Hoje, 67% das pessoas que já utilizam a tecnologia são adultos de 20 a 39 anos, e o maior foco de adoção acontece no Sudeste, região responsável por 48% das transações em abril de 2023. Ou seja, o potencial de crescimento daqui para frente é enorme.
Em paralelo à implantação do 💥️Pix, vimos também o aumento no uso de carteiras digitais,tecnologia que beneficia a grande parcela da população desbancarizada.
Muitas vezes excluídas do mundo das compras online, essas pessoas se valeram das facilidades proporcionadas pelos serviços das 💥️fintechs, além da capacidade de realizar pagamentos e transferências por aplicativos diretamente dos celulares.
Muitos consumidores também começaram a preferir pagar via ewallets para evitar o contato com terminais de pagamento durante a pandemia. Segundo o site de pesquisas Toluna, 💥️89% dos brasileiros começaram a utilizar carteiras digitais nesse período.
E o mesmo aconteceu com outras tecnologias, como 💥️tokens e QR Code. De acordo com o Relatório
Varejo 2023 da Adyen, 54% dos consumidores brasileiros preferiam pagar com dinheiro antes da pandemia, mas agora recorrem a opções sem contato.
Por se tratar de uma solução unificada e aberta para o sistema financeiro brasileiro, o 💥️Pix é símbolo da 💥️inovação tecnológica no segmento e exemplo de adoção rápida em um país de população tão grande e diversa.
Mas em nada essa popularidade surpreende: todas as tecnologias que entregarem segurança e conveniência aos consumidores encontrarão seu lugar na Era da Experiência.
O que você está lendo é [Pix e a inovação dos meios de pagamentos no Brasil].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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