Bolsonaro adiciona autoritarismo e desânimo à “década sombria”, sugere jornalista da The Economist

Brasil The Economist

“A década sombria do Brasil”, capa do relatório especial que a The Economist fez do Brasil (Imagem: Reprodução/The Economist)

A 💥️The Economist foi bastante criticada por muitos que viram o exagero no dossiê sobre o 💥️Brasil que rendeu a famosa capa de novembro de 2009, “💥️✅Brazil takes off “(💥️O Brasil decola). Mas estava claro no texto que o voo de cruzeiro só aconteceria se fosse mantido os progressos de então.

Na capa da publicação britânica do último dia 5, o veredito 10 anos depois: “✅💥️Brazil’s dismal decade“.

A repórter de agora, Sarah Malin, mostra como o Corcovado disparando em foguete e hoje com respiração artificial, que a “década sombria” vem dos mesmos problemas que pareciam estar mudando àquela época.

Era o meio do segundo mandato de 💥️Luiz Inácio Lula da Silva e a economia se preparava para os tempos de crise da sua sucessora 💥️Dilma Rousseff.

As reformas estruturais não aconteceram, a corrupção não foi estancada e a 💥️economia voltou a declinar, está entre as causas que a correspondente da 💥️The Economist em São Paulo volta a destacar em entrevista ao Canal Um Brasil, plataforma da 💥️FecomercioSP, que vai ao ar nesta sexta (25).

Embora o 💥️governo Bolsonaro seja responsável por apenas 2,5 anos do período retratado, a jornalista diz que o Brasil segue ainda com outros problemas endêmicos que geraram o sistema político e os privilégios da classe e das elites, “inacreditáveis”.

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Capa de 2009, cuja reportagem mostra a decolagem do Brasil (Imagem: Reprodução/The Economist)

Base, afinal, para as dificuldades de mudanças mais profundas, sem “moedas de troca”, que promovam o crescimento sustentável em meio às flagrantes e proverbiais desigualdades da sociedade.

“O Brasil é o eterno país do futuro”, provoca Sarah Malin, na entrevista a qual 💥️Money Times teve acesso com exclusividade.

O jornalista americana, que já trabalhou em El Salvador, chegou ao País uma semana antes da 💥️greve do caminhoneiros, em maio de 2018. Ali ela já percebeu, disse em um dos trechos, o que seria o “Brasil de Bolsonaro”, que usou a crise para sua caminhada vitoriosa nas eleições.

A trajetória populista, comum à 💥️América Latina, seja à direita seja à esquerda, do atual governo brasileiro também se reflete na ausência da formação de um sistema de freios e contrapesos, do termo inglês “check and balance”, que adiciona à “década sombria” o risco do autoritarismo.

Isso já havia sido notado também, lembra Sarah, em matéria da The Economist de 2018, quando os bolsonaristas criticaram a tradicional publicação tanto quanto no dossiê deste mês de junho.

Ainda com tudo isso em jogo, a repórter faz questão de destacar que as instituições brasileiras são fortes, incluindo o principal alvo do governo Bolsonaro, tanto em ações, em declarações do presidente e nas mobilizações de suas redes sociais, o 💥️Judiciário. “Um dos mais fortes e independentes do mundo”, acentua.

Junto com a 💥️imprensa, outra instituição que a surpreendeu pelo nível e abrangência do debate, Sarah Malin acredita que o Brasil tem instrumentos de controle dessas “ameaças ao sistema democrático”.

Passado isso, podendo retomar as mudanças econômica, políticas e sociais, mas talvez não nessa presidência.

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