Ultradireita perde eleições em duas importantes regiões da França

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Os conservadores destacaram que o forte desempenho da centro-direita em todo o país significa que ela é a força da mudança

A ultradireita da França foi derrotada pela direita tradicional em duas importantes regiões da 💥️França, mostraram pesquisas de boca de urna neste domingo, em um golpe para ambições presidenciais de sua líder, Marine Le Pen.

A região de Provence-Alpes-Cote d’Azur, no sul do país, vinha sendo a maior aposta do Rassemblement National, de extrema direita, para dar credibilidade à afirmação de Le Pen de que está apta para o poder antes das eleições presidenciais de 2022.

Porém, uma pesquisa de boca de urna do IFOP mostrou que a extrema direita venceu 44,2% do segundo turno, em comparação com 55,8% dos conservadores tradicionais. Uma segunda pesquisa da Opinionway mostrou que a extrema direita obteve 45% dos votos, em comparação com 55% de seus rivais.

Em outra derrota, na região norte de Hauts-de-France, as pesquisas mostraram que a chapa de centro-direita liderada pelo conservador Xavier Bertrand, outro candidato à eleição presidencial, caminhava para uma vitória confortável sobre a extrema direita.

Os conservadores destacaram que o forte desempenho da centro-direita em todo o país significa que ela é a força da mudança, já que o partido do presidente, Emmanuel Macron, teve resultados ruins, de acordo com as pesquisas eleitorais.

“A extrema direita foi paralisada e nós a fizemos recuar fortemente”, disse Bertrand a seus apoiadores, momentos após o fechamento das urnas. “Este resultado me dá força para buscar o voto da nação”, disse Bertrand, aludindo à eleição do próximo ano.

Se as projeções forem confirmadas, elas levantarão questões sobre o quão bem-sucedida foi a estratégia de Le Pen de suavizar a imagem de seu partido antiimigração para tentar capturar o voto da direita tradicional.

Mesmo assim, analistas dizem que o aparente fracasso de Le Pen e seu partido em vencer em duas de suas fortalezas não deve ser extrapolado para a eleição presidencial do próximo ano.

A participação eleitoral nas 13 regiões do país foi muito baixa e os eleitores normalmente têm pouca afinidade com suas administrações regionais, que são responsáveis ​​por promover o desenvolvimento econômico, transporte e escolas de ensino médio.

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