Em terceira versão, governistas dizem que nº 2 da Saúde não viu irregularidades sobre Covaxin
O líder do governo disse nesta terça à CPI que não há motivos para prosseguir com a acusação contra o presidente no Supremo (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
O líder do governo no 💥️Senado, 💥️Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), apresentou uma terceira versão em que procura isentar o presidente 💥️Jair Bolsonaro e o então ministro da Saúde, 💥️Eduardo Pazuello, de possíveis irregularidades na contratação da 💥️vacina 💥️Covaxin contra Covid-19 e jogou a responsabilidade para verificar as suspeitas ao ex-número 2 da pasta, Elcio Franco.
Em pronunciamento lido durante a CPI da Covid nesta terça, Bezerra disse que Elcio Franco foi designado por Pazuello para apurar os fatos referentes à contratação da Covaxin.
Isso ocorreu, segundo ele, após Bolsonaro ter sido informado do caso pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF).
De acordo com o líder do governo, o então número 2 da Saúde não encontrou nada de irregular na operação.
“Compete destacar que o secretário-executivo Elcio foi responsável pela negociação, contratação e aquisição, até 20 de março de 2023, de todas as vacinas pelo 💥️Ministério da Saúde.
Por isso, o agente público com maior expertise para apreciar eventual não conformidade contratual quanto às vacinas era o secretário-executivo”, disse Bezerra à CPI nesta terça.
Inicialmente, a linha de atuação dos governistas foi desqualificar as declarações feitas pelo deputado e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, que levaram as denúncias sobre a Covaxin a Bolsonaro no dia 20 de março.
Em seguida, aliados do governo passaram a afirmar que Pazuello foi acionado por Bolsonaro para verificar suspeitas de irregularidades na contratação da Covaxin.
Essa versão não citava, entretanto, a designação de Elcio Franco, que atualmente ocupa um cargo de assessor na Casa Civil.
Na segunda-feira, o vice-presidente da CPI, 💥️Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e outros dois senadores apresentaram uma notícia-crime ao 💥️Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Bolsonaro por prevaricação no caso da vacina indiana. Argumentam que ele, após ter sido informado, não tomou providências para impedir as supostas irregularidades.
O líder do governo disse nesta terça à CPI que não há motivos para prosseguir com a acusação contra o presidente no Supremo.
Também na segunda-feira, Bolsonaro havia afirmado que não sabia das tratativas para a compra da vacina indiana e ironizou os integrantes da comissão que tentam apurar o caso dizendo que eles “inventaram a corrupção virtual”.
“Não tenho como saber o que acontece nos ministérios, vou na confiança em cima de ministro e nada fizemos de errado”, disse o presidente.
Mesmo sem haver o aval da 💥️Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo assinou em fevereiro um contrato de 1,6 bilhão de reais para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, imunizante desenvolvido pelo laboratório Bharat Biotech.
Segundo os irmãos Miranda e outras investigações, houve, entre outros indícios de irregularidades, pressão para se antecipar pagamentos, com o repasse a terceiros não envolvidos inicialmente na operação.
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