Munger, da Berkshire, diz que é direito da China cortar asas de Jack Ma
“Não quero todo o sistema chinês, mas certamente gostaria de ter a parte financeira dele em meu próprio país”, disse Munger (Imagem: REUTERS/Rick Wilking)
O vice-presidente do conselho de administração da Berkshire Hathaway, Charlie Munger, elogiou a iniciativa da 💥️China de impor uma ampla reestruturação da fintech Ant Group, de Jack Ma, cujo 💥️IPO recorde de 37 bilhões de dólares foi cancelado por reguladores chineses em novembro.
O executivo, de 97 anos, disse à CNBC em uma entrevista ao lado do chairman e presidente-executivo da Berkshire Warren Buffett que os 💥️Estados Unidos deveriam dar uma olhada no livro da China e “agir preventivamente para parar a especulação”.
“Não quero todo o sistema chinês, mas certamente gostaria de ter a parte financeira dele em meu próprio país”, disse Munger em entrevista ao ar na terça-feira nos Estados Unidos.
A China governada pelo Partido Comunista “fez a coisa certa” ao refrear Ma, o fundador do gigante de comércio eletrônico Alibaba Group, que raramente é visto em público desde que criticou reguladores em outubro do ano passado.
Os reguladores chineses cancelaram o IPO da Ant, fintech afiliada do 💥️Alibaba, e forçaram-na a se transformar em uma holding financeira, um movimento que deve conter alguns de seus negócios autônomos.
O Alibaba também foi atingido com uma penalidade antitruste recorde de 2,75 bilhões de dólares, com a China apertando os controles sobre a crescente ‘economia de plataforma’.
“Os comunistas fizeram a coisa certa. Eles simplesmente chamaram Jack Ma e disseram: ‘você não vai fazer isso, filho’, disse Munger.
Ele também elogiou a resposta da China ao novo coronavírus. A China impôs bloqueios estritamente obrigatórios e restrições generalizadas ao movimento, medidas que seriam menos aceitáveis para os norte-americanos.
“Eles simplesmente fecharam o país por seis semanas. E isso acabou sendo exatamente a coisa certa a fazer”, disse Munger.
Buffett disse que a pandemia afetou mais as empresas menores. “Não sei quantas, mas muitas centenas de milhares ou milhões de pequenas empresas foram prejudicadas de uma forma terrível, mas a maioria das grandes, grandes empresas se saiu muito bem, a menos que sejam empresas de cruzeiro ou, você sabe, hotéis ou algo assim”, disse.
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