Exxon e Repsol querem explorar costa da Colômbia, diz ministro

Shell

A Royal Dutch Shell planeja perfurar este ano no Caribe, enquanto a Exxon Mobil, Repsol e a estatal Ecopetrol seguirão o mesmo caminho em 2022, disse o ministro de Minas e Energia da Colômbia, Diego Mesa (Imagem: Pixabay/ moniquayle)

Grandes petroleiras se preparam para explorar a costa da 💥️Colômbia, oferecendo esperança a um país que busca reverter a queda das reservas e da produção de seu maior produto de exportação.

A 💥️Royal Dutch Shell 💥️planeja perfurar este ano no Caribe, enquanto a 💥️Exxon Mobil, Repsol e a estatal Ecopetrol seguirão o mesmo caminho em 2022, disse o ministro de Minas e Energia da Colômbia, 💥️Diego Mesa, em entrevista.

“As empresas internacionais de petróleo estão mais focadas no potencial offshore”, disse Mesa. “Estão trabalhando para conseguir as plataformas para o próximo ano.” Porta-vozes da Exxon e da Repsol não responderam de imediato a pedidos de comentários.

A exploração de petróleo na Colômbia é parte de um esforço mais amplo de grandes petroleiras que operam na América do Sul em busca de enormes campos offshore, em contraste com a 💥️Europa, onde algumas das mesmas empresas reduziram os investimentos em 💥️petróleo no Mar do Norte para investir em energia renovável.

A perfuração em águas profundas está em alta no 💥️Brasil, Suriname e Guiana este ano, com o crescimento da frota de plataformas.

Embora 💥️empresas como a 💥️Petrobras (💥️PETR4; 💥️PETR3) tenham encontrado petróleo e gás em águas profundas na Colômbia, nenhum dos campos iniciou produção ainda.

O sucesso de mais perfurações e desenvolvimento é chave para compensar o declínio da produção em campos de petróleo convencionais em terra que operam há décadas.

A produção diminuiu nos últimos meses em parte por causa de bloqueios em algumas das principais regiões produtoras de petróleo do país em meio a protestos contra o governo.

A produção caiu abaixo de 700 mil barris por dia na segunda semana de maio, o menor nível desde 2009. A produção média de petróleo em 2023 encolheu 12% em relação ao ano anterior, para 781.300 barris por dia.

Mesa espera recuperação da produção daqui em diante e uma média de 790 mil barris para o ano. O aumento dos preços do petróleo incentivou mais perfurações em terra, disse.

Petróleo

O sucesso de mais perfurações e desenvolvimento é chave para compensar o declínio da produção em campos de petróleo convencionais em terra que operam há décadas (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

O país também tem 32 blocos onshore e offshore a serem ofertados este ano, incluindo “bacias de fronteira” no Pacífico. Mesa espera que entre 10 e 15 blocos sejam concedidos.

Leilões de energias renováveis

A Colômbia espera conceder contratos de energia renovável em outubro em projetos com pelo menos 5 megawatts de capacidade para abastecer usuários industriais e grandes empresas a partir de 2023.

Empresas locais como Celsia, Empresas Públicas de Medellín, Isagen, Grupo Energía Bogotá e multinacionais como EDP Renováveis, Enel Green Power e Électricité de France estão entre os principais investidores, disse Mesa.

O leilão faz parte de cerca de US$ 6 bilhões em projetos planejados para gerar 7 mil megawatts. A Colômbia também quer desenvolver uma indústria de hidrogênio verde e busca potenciais mercados de exportação.

“Há um interesse significativo de algumas empresas da 💥️Alemanha. Eles têm sido muito ativos na análise do potencial da Colômbia para fornecer hidrogênio verde”, disse Mesa.

O presidente da Colômbia,💥️ Ivan Duque, vai assinar uma lei nas próximas semanas para estender os benefícios fiscais para empresas que investem em fontes de energia renovável, incluindo hidrogênio e geotérmica.

Os benefícios incluem isenções de imposto de valor agregado para investimento em equipamentos, tarifas mais baixas e deduções de amortização mais rápidas.

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O presidente da Colômbia, Ivan Duque, vai assinar uma lei nas próximas semanas para estender os benefícios fiscais para empresas que investem em fontes de energia renovável, incluindo hidrogênio e geotérmica (Imagem: Facebook/Iván Duque)

Na próxima semana, a Colômbia concederá o primeiro contrato na América Latina para armazenamento em baterias em grande escala no valor de cerca de US$ 70 milhões. As baterias, com capacidade de 50 megawatts, serão utilizadas para apoiar linhas de transmissão, com tecnologia semelhante à da Tesla.

“A ideia é continuar a fazer isso com mais frequência, tanto para apoiar as redes quanto como complemento à energia renovável no futuro”, disse Mesa.

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