Bolsonaro minimiza pedido de impeachment e diz ter apoio da maioria do Congresso
Deixo claro que a maioria do Parlamento está perfeitamente sintonizada, me apoiam (Imagem: Facebook/Jair Bolsonaro)
O presidente 💥️Jair Bolsonaro minimizou nesta quinta-feira o chamado superpedido de 💥️impeachment apresentado contra ele nesta semana e afirmou contar com o apoio da maioria do 💥️Congresso Nacional.
“As pessoas realmente não têm o que fazer, em vez de ajudar o 💥️Brasil, ficam inventando essas questões para atrapalhar a vida de quem produz”, disse Bolsonaro em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais.
“Deixo claro que a maioria do Parlamento está perfeitamente sintonizada, me apoiam.”
Bolsonaro é alvo de mais de 100 pedidos de impeachment apresentados à 💥️Câmara dos Deputados, o mais recente entregue na quarta-feira, em um esforço coletivo que reuniu parlamentares e partidos de diversos campos políticos inclusive de direita, entidades e associações, além de movimentos sociais e sindicais.
O superpedido de impeachment, como vem sendo chamado, cita depoimentos à CPI da Covid no Senado denunciando supostos esquemas de corrupção na negociação de 💥️vacinas pelo 💥️Ministério da Saúde, com o suposto conhecimento de Bolsonaro.
O presidente da Câmara, 💥️Arthur Lira (PP-AL), a quem cabe decidir se aceita dar início a um processo de impedimento do presidente, disse mais cedo nesta quinta que não considera haver condição política e materialidade para o andamento de um impeachment de Bolsonaro.
Em sua transmissão nas redes sociais, Bolsonaro voltou a atacar a CPI da Covid, dizendo que o colegiado tem como único objetivo atacar o governo com base em mentiras e já de olho nas 💥️eleições de 2022.
O presidente, no entanto, disse ter gostado do depoimento prestado nesta quinta por um cabo da Polícia Militar de Minas Gerais.
Ele procurou envolver o deputado Luís Miranda (DEM-DF) que acusou Bolsonaro de saber de irregularidades em negociações de vacinas em processo de venda de imunizantes ao governo como intermediador.
O policial Luiz Paulo Dominguetti apresentou um áudio de Luís Miranda à CPI alegando tratar-se de negociação de vacinas, veementemente negado pelo parlamentar.
Após a divulgação do áudio por Dominguetti, senadores começaram a duvidar da versão do policial, dizendo não ter ficado claro que a conversa tratava de vacina. A comissão determinou a apreensão do telefone celular do depoente.
Bolsonaro, por outro lado, elogiou a fala. “Hoje foi bonito”, disse, referindo-se à oitiva do policial.
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