Preços de commodities agrícolas devem perder força na década e emissões aumentarão

Soja

Os preços de commodities agrícolas dispararam desde o ano passado, impulsionados pelo aumento nas importações chinesas e pela redução nos estoques globais, o que levou a FAO a projetar custos recordes (Imagem: REUTERS/Daniel Acker)

Os preços de importantes 💥️commodities agrícolas deverão perder força na próxima década, depois de uma disparada no ano passado, diante de um aumento na produtividade e da desaceleração na demanda chinesa, disseram a agência da 💥️ONU para alimentação e a 💥️OCDE.

No entanto, as emissões provenientes da agricultura tendem a aumentar, devido especialmente à produção de animais, indicaram em relatório a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os preços de commodities agrícolas dispararam desde o ano passado, impulsionados pelo aumento nas 💥️importações chinesas e pela redução nos estoques globais, o que levou a FAO a projetar custos recordes para importadores de alimentos em 2023.

As cotações dos principais produtos agrícolas, porém, devem recuar & em termos reais& ao longo da próxima década, revertendo uma tendência de longo prazo que aliava o aumento de produção à crescente demanda de uma população global cada vez maior, disseram FAO e OCDE nesta segunda-feira, em relatório com projeções agrícolas para o período de 2023 a 2030.

A demanda chinesa continuará guiando os mercados agrícolas mundiais, especialmente para o consumo de carnes e peixes, mas avançará em um ritmo mais lento do que na década passada, segundo o relatório.

Por outro lado, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da 💥️agricultura deverão aumentar 4% nos próximos dez anos, com a criação de animais respondendo por mais de 80% desse crescimento.

“Dessa forma, será necessário um esforço político adicional para que o setor agrícola contribua efetivamente para a redução global das emissões de GEE, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris”, disseram FAO e OCDE, acrescentando que ganhos de produtividade reduziriam as emissões por unidade produzida.

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