Inflação, pandemia e dívidas são as principais preocupações dos bancos centrais, diz pesquisa UBS
Refletindo a angústia sobre a gravidade da Covid-19, metade dos participantes da pesquisa acredita que o vírus acabará somente após 2022 (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)
A 💥️inflação apareceu como uma das principais preocupações dos gestores de reservas de 💥️bancos centrais, juntamente com o fracasso em pôr fim à crise da 💥️Covid-19 e o aumento dos níveis da dívida, mostraram resultados de uma pesquisa do UBS divulgada nesta quarta-feira.
Temores em relação à inflação e aumentos descontrolados nos rendimentos de longo prazo, riscos não sinalizados pelos participantes da Pesquisa Anual de Gestores de Reservas do ano passado, foram neste ano levantados por 57% dos entrevistados como principal risco para a 💥️economia mundial.
O fracasso em acabar com a pandemia foi citado como preocupação por 79% dos entrevistados, com 71% sinalizando os níveis da dívida do governo.
Refletindo a angústia sobre a gravidade da Covid-19, metade dos participantes da pesquisa acredita que o vírus acabará somente após 2022.
Gestores de reservas de aproximadamente 30 bancos centrais mundiais responderam à pesquisa, conduzida durante os meses de abril e junho.
“A inflação voltou ao topo das preocupações dos banqueiros centrais”, disse Massimiliano Castelli, chefe de estratégia e consultoria para mercados soberanos globais do UBS, à 💥️Reuters.
“A maioria está dizendo que espera um aumento, mas não chega a níveis muito altos de inflação. Portanto, parece que existe uma espécie de visão entre a comunidade de bancos centrais de que o atual aumento da inflação que estamos experienciando é transitório.”
Mais de dois terços dos participantes na pesquisa esperam que o 💥️Federal Reserve (Fed) dos 💥️Estados Unidos aumente as taxas de juros em 2023, enquanto 30% esperam que o Fed o faça em 2022.
Em contrapartida, os participantes esperam um ciclo de alta posterior para o 💥️Banco Central Europeu (BCE), com 33% esperando o primeiro aumento dos juros para 2023, 41% em 2024 e apenas 26% depois de 2024.
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