Falta de conscientização sobre a Covid no final da Euro foi “devastadora”, diz OMS

O Reino Unido enfrenta uma nova onda de Covid-19 propagada pela variante mais transmissível, apesar de ter uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo (Imagem: REUTERS/Henry Nicholls/File Photo)

Uma epidemiologista da 💥️Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que ficou arrasada ao ver multidões sem máscaras cantando e gritando na final da Eurocopa em 💥️Londres no domingo, expressando o receio de que o evento impulsione a transmissão de 💥️Covid-19, inclusive da variante Delta.

O Reino Unido enfrenta uma nova onda de Covid-19 propagada pela variante mais transmissível, apesar de ter uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo.

O país planeja descartar quase todas as restrições anti-coronavírus remanescentes em 19 de julho, uma medida que preocupa alguns cientistas.

Em comentários atipicamente sinceros da agência de saúde das Nações Unidas, que normalmente se abstém de comentar políticas de países-membros individualmente, sua chefe técnica para a Covid-19, Maria Van Kerkhove, qualificou a visão de mais de 60 mil espectadores na partida entre Itália e Inglaterra de “devastadora”.

“Será que eu deveria gostar de ver a transmissão acontecendo diante dos meus olhos?”, tuitou ela nos momentos finais da partida.

“A pandemia #Covid19 não está tirando folga esta noite… a #VarianteDelta da #SARSCoV2 se aproveitará das pessoas não-vacinadas, em aglomerações, sem máscaras, berrando/gritando/cantando. Devastador.”

Um dia de festividades regadas a álcool começou com cenas de desordem no centro de Londres. e dezenas de milhares de pessoas foram ao estádio de Wembley, soltando rojões em estações de trem e cantando nos vagões.

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