Com a brasileira KIT, trading de carnes quer crescer comendo pelas beiradas dos players
Comércio internacional de carnes através de intermediários tende a crescer (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
No comércio mundial de commodities, prevalecem as operações movimentadas pelas tradings. Originam aqui e vendem acolá. No comércio de proteína animal, manda o B2B (business to business), porque os grandes jogadores são players frigoríficos que exportam direto para os compradores, que em mercados capilarizados podem até ser distribuidores.
Com a brasileira KIT, a Garra International está nesse negócio e acredita que pode quintuplicar seu faturamento de US$ 200 milhões para US$ 1 bilhão em 10 anos, atraindo mais participantes de menor porte e que precisam de um apoio para garantirem penetração internacional.
O grupo neozelandês concluiu, depois de dois anos, a joint venture com a empresa fundada por Frederico Kaefer e com o portfólio agregado movimenta atualmente 120 mil toneladas anuais de carne suína, bovina, de aves e de carneiro.
E um dos diferenciais para essa ambição é a oferta de pagamento antecipado, antes do embarque do contêiner, para os fornecedores, explica Kaefer, que está mantido como CEO da companhia, com sede em Cascavel (PR).
A Garra tem bases já em 10 países, nos quais a oferta de frigoríficos de menor porte é mais marcante, mas já faz trader com 60 mercados, movimentando mais de seis mil contêineres anuais.
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