Risco de La Niña cresce; veja as empresas mais impactadas, segundo o BofA
No caso de players dos EUA, a equipe do BofA avalia que eles podem ser afetados também em razão do ambiente de consumo potencialmente menos favorável (Imagem: Reuters/Mike Blake)
Analistas do 💥️Bank of America veem um risco crescente de La Niña neste segundo semestre, o que deve afetar principalmente companhias de proteínas por causa dos potenciais reflexos do fenômeno meteorológico nos preços dos 💥️grãos.
“As probabilidades aumentam a cada mês e o cenário base já indica mais de 80% de chance de o fenômeno ocorrer”, afirmaram em relatório a clientes nesta segunda-feira.
Eles observaram que o La Niña anterior, em 2023, atrasou as chuvas, retardando a safra e causando queda em sua produtividade, principalmente no caso do 💥️milho.
“Nós vemos as 💥️empresas de proteína sendo as mais afetadas pela redução potencial da safra brasileira de soja e milho, pois isso pode significar custos de grãos ainda mais altos”, afirmaram no documento.
No caso de players dos EUA, a equipe do BofA avalia que eles podem ser afetados também em razão do ambiente de consumo potencialmente menos favorável.
Os analistas reiteraram compra para 💥️JBS (💥️JBSS3), enquanto adotam uma visão neutra para 💥️BRF (💥️BRFS3), 💥️Marfrig (💥️MRFG3) e 💥️Minerva (💥️BEEF3). Em paralelo, recomendam compra de 💥️SLC Agrícola (💥️SLCE3) e 💥️Adecoagro (💥️AGRO).
Entre os papéis sob sua cobertura, BRF é considerado o player mais exposto.
“Empresas agrícolas como SLC e Adecoagro podem se beneficiar dos preços fortes, mas os rendimentos podem permanecer sob pressão. No lado das proteínas, a BRF é a mais exposta, visto que quase toda a sua produção é integrada e ocorre no Brasil.”
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