Estiagem atrasa desenvolvimento do trigo no RS; FecoAgro vê safra em até 3,3 mi t
A entidade estima a área de plantio do cereal no Estado em 1,1 milhão de hectares (Imagem: REUTERS/Pascal Rossignol)
A falta de chuvas tem atrasado o desenvolvimento das lavouras de 💥️trigo no 💥️Rio Grande do Sul em momento em que o plantio da safra 2023 entra em reta final, afirmou a FecoAgro/RS nesta terça-feira, destacando que expectativas de que precipitações fossem registradas ao longo da última semana não se confirmaram.
Segundo o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul, Paulo Pires, o plantio atrasou nas zonas mais quentes.
“Temos trigo que já foi passado na uréia, trigo com desenvolvimento bem adiantado e trigo que recém está germinando”, disse Pires em nota, acrescentando que, de forma geral, a falta de chuva está atrasando o desenvolvimento em regiões como Santa Rosa e Missões.
A entidade estima a área de plantio do cereal no Estado em 1,1 milhão de hectares.
Se o tempo colaborar, disse a federação, a safra deve superar a marca de 3 milhões de toneladas, podendo atingir até 3,3 milhões de toneladas.
A estimativa fica próxima da publicada pela Emater-RS, órgão ligado ao governo gaúcho, que vê a safra de trigo do segundo maior produtor do 💥️Brasil em 2,89 milhões de toneladas.
De acordo com a Emater-RS, o plantio do cereal no Estado atingia 94% até a última quinta-feira.
A FecoAgro/RS destacou ainda que, em relação ao mercado, tem visto sinais positivos para vendas de trigo tanto para moagem quanto para ração animal.
“Os preços estão muito bons e o produtor aproveita isso e puxa a questão da comercialização. Houve um aumento de área muito significativo no Rio Grande do Sul.
Acreditamos que este crescimento esteja ao redor de 20%”, afirmou Pires.
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