Facebook vai restringir anúncios para público com menos de 18 anos
A abordagem do Facebook para usuários mais jovens tem estado sob os holofotes após autoridades nos EUA criticarem seus planos de lançar uma versão do Instagram para crianças com menos de 13 anos (Imagem: REUTERS/Johanna Geron/Illustration)
O 💥️Facebook vai proibir anunciantes de determinar como público-alvo pessoas menores de 18 anos com base em seus interesses ou atividades em outros sites, informou a empresa nesta terça-feira, em uma série de anúncios sobre usuários jovens.
A mudança significa que anunciantes só poderão segmentar os menores de 18 anos por idade, sexo ou localização no Facebook, seu serviço de mensagens e sua plataforma de compartilhamento de fotos, o 💥️Instagram.
O Instagram disse que está fazendo a mudança porque concorda com alegações de que os jovens podem não estar preparados para tomar decisões sobre o direcionamento.
Um porta-voz do Facebook disse que não haverá mudanças nos dados do usuário que a empresa coleta. Usuários do Instagram com menos de 16 anos também começarão a ter uma conta privada padrão quando ingressarem na plataforma, disse a empresa, em um esforço para impedir o contato indesejado de adultos.
Mas eles ainda terão a opção de mudar para uma conta pública e os usuários atuais podem manter sua conta pública.
A abordagem do Facebook para usuários mais jovens tem estado sob os holofotes após autoridades nos 💥️EUA criticarem seus planos de lançar uma versão do Instagram para crianças com menos de 13 anos.
Neste ano, um grupo de 40 procuradores escreveu ao presidente do Facebook, 💥️Mark Zuckerberg, pedindo para ele abandonar a ideia.
A empresa disse na terça-feira que estava trabalhando em uma “experiência no Instagram para adolescentes”. Ela disse que a ideia de um aplicativo voltado para os jovens é fornecer aos pais maior transparência e controle sobre o que as crianças mais novas que desejam acessar o Instagram estão fazendo.
Outras empresas de mídia social também lançaram versões de seus aplicativos para públicos mais jovens, do Messenger Kids, do Facebook, ao YouTube Kids, da Alphabet.
As empresas argumentam que as crianças já estão em uma plataforma e que uma versão familiar oferece um ambiente mais seguro, mas os críticos dizem que o Facebook não deveria tentar prender as crianças aos seus serviços devido aos riscos ao seu desenvolvimento, saúde mental e privacidade.
A verificação da idade é um problema em muitos sites de mídia social, que proíbem crianças com menos de 13 anos, mas geralmente falham em identificar e remover usuários menores.
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