Vacinas não chegam e frustram indígenas na Bolívia

Indio Bolivia

O governo socialista da Bolívia aplicou mais de 3,1 milhões de doses de vacina até agora, o suficiente para 13,5% da população, presumindo que cada pessoa precisa de duas doses, segundo o acompanhamento da Reuters (Imagem: REUTERS/Manuel Claure)

Nas planícies do deserto de Uru Chipaya, na 💥️Bolívia, Fausto López colocou suas melhores roupas, empolgado para finalmente receber a vacina de 💥️Covid-19.

López e sua esposa Petronila Mollo foram para a praça principal, para onde uma imunização em massa estava planejada após o governo dizer que entregaria uma remessa da vacina da 💥️Johnson & Johnson, que exige apenas um dose, à remota comunidade indígena.

Um grande grupo de veículos de imprensa, incluindo repórteres da 💥️Reuters, foi convidado para cobrir a boa notícia.

Mas as coisas não aconteceram como o planejado.

As 💥️vacinas esperadas não chegaram. Apesar de portar placas com “Fui vacinado contra a Covid-19”, a maioria das pessoas foram embora sem receber a dose, e apenas poucos voluntários foram imunizados com a vacina chinesa que já estava na cidade. López ficou decepcionado.

O governo socialista da Bolívia aplicou mais de 3,1 milhões de doses de vacina até agora, o suficiente para 13,5% da população, presumindo que cada pessoa precisa de duas doses, segundo o acompanhamento da Reuters.

Mas embora algumas populações indígenas difíceis de serem alcançadas tenham começado a receber as vacinas, líderes indígenas como a parlamentar Cecilia Moyoviri e o ativista local Alex Villa, criticaram a falta de doses nessas comunidades.

“Há uma desigualdade na distribuição de vacinas”, disse Toribia Lero, que lidera o comitê de povos indígenas na Câmara dos Deputados da Bolívia, à Reuters.

“Ainda não há dados sobre como as vacinas são distribuídas às comunidades indígenas. Em muitas situações, o ministério vai a uma cidade ou se reúne com lideranças locais apenas para tirar fotos.”

Osman Calvimontes Subieta, do💥️ Ministério da Saúde, por outro lado, disse que “as vacinas estão garantidas”, acrescentando que “nossas autoridades locais em áreas indígenas estão dando o exemplo”.

Ele se recusou a comentar sobre por que as vacinas prometidas não chegaram a Uru Chipaya.

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