Usiminas avalia expansão de usinas e manterá dividendos em 25%

Usiminas

A empresa tem pela frente a reforma do alto forno 3 de Ipatinga, o maior da usina, que deve exigir 2,1 bilhões de reais e cuja parada para trabalhos está prevista para 2023 (Imagem: REUTERS/Alexandre Mota)

A 💥️Usiminas (💥️USIM5) voltou a avaliar a instalação de uma nova linha de galvanização em sua usina siderúrgica em Ipatinga (💥️MG) diante da forte demanda local e sua confortável situação de caixa, afirmou nesta sexta-feira o vice-presidente financeiro da companhia, Alberto Ono.

“As três linhas que temos estão à plena capacidade…Por isso, é algo natural a se considerar, mas ainda não temos definição”, disse Ono, em teleconferência com analistas após a 💥️empresa divulgar resultado trimestral recorde.

“Voltamos a estudar isso com mais intensidade”, afirmou o executivo sem detalhar. Em geral, uma nova linha de galvanização tem capacidade para 400 mil a 500 mil toneladas por ano.

Ono afirmou que o foco da Usiminas atualmente está em financiar investimentos contratados com caixa próprio e por isso não avalia por ora mudar sua política de dividendos, atualmente no mínimo obrigatório de 25% do lucro.

A posição é semelhante à divulgada mais cedo nesta semana pela rival 💥️CSN (💥️CSNA3).

A empresa tem pela frente a reforma do alto forno 3 de Ipatinga, o maior da usina, que deve exigir 2,1 bilhões de reais e cuja parada para trabalhos está prevista para 2023.

E apesar de o volume de vendas de aço no segundo trimestre ter sido o maior desde 2014, cerca de 1,3 milhão de toneladas, a Usiminas ainda acha prematuro um retorno da produção de 💥️aço bruto de sua usina em Cubatão (SP), paralisada cinco anos atrás por falta de demanda que justificasse os custos da operação.

Na avaliação de Ono, todo o crescimento de vendas e preços de aço no mercado interno desde o terceiro trimestre de 2023 ocorreu em sua maioria em função de movimento de recomposição de estoques dos consumidores de aço, o que foi concluído em grande parte no mês passado.

“Para termos um pouco mais de convicção sobre a sustentabilidade da demanda, precisamos olhar um pouco mais se a recuperação do mercado doméstico permanece ou não”, disse o executivo da Usiminas, sem precisar quando isso pode ocorrer.

Sobre o mercado interno no curto prazo, a avaliação da companhia é que a situação de demanda e oferta, incluindo de material importado, sinaliza estabilidade de preços, disse o vice-presidente comercial da Usiminas, Miguel Camejo.

Apesar disso, os reajustes já anunciados pela empresa ainda devem ter impacto nos próximos meses ao elevarem os preços médios do segundo para o terceiro trimestre.

Sem ar detalhes, ele afirmou que a diferença de preços entre o aço produzido no país e o importado, conhecida como prêmio, é hoje de 10% e 15%.

Já sobre a área de produção de 💥️minério de ferro, o presidente da Mineração Usiminas (Musa), Carlos Héctor Rezzonico, afirmou que a empresa ganhou mais prazo para decidir sobre investimentos bilionários para ampliar sua capacidade, o chamado “Projeto Compactos”, há anos na pauta do grupo.

Segundo ele, após ter comprado áreas que permitiram a exploração de zonas que antes não podiam ser aproveitadas, a Musa tem um horizonte de extração de minério de pelo menos oito anos sem o Projeto Compactos. “Isso gera uma tranquilidade para o investimento no Compactos”, afirmou. “Continuamos avançando com os estudos de investimentos, mas a aprovação final deste projeto não precisa se dar antes de 2023.”

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