CPI aprova quebra de sigilo de líder do governo e adia convocação de Braga Netto
A CPI também aprovou a apresentação de pedido judicial para o afastamento de Mayra Isabel Correia Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina” (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
A 💥️CPI da Covid no 💥️Senado aprovou, nesta terça-feira a quebra de sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático do líder do governo da Câmara, 💥️Ricardo Barros (PP-PR) e adiou a convocação do ministro da Defesa, 💥️Walter Braga Netto, em seu primeiro dia de sessão depois do recesso do 💥️Congresso.
Barros teria sido citado pelo presidente 💥️Jair Bolsonaro, segundo o deputado Luís Miranda (DEM-DF), como envolvido nas irregularidades nas negociações da 💥️vacina 💥️Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, representado na época pela empresa Precisa Medicamentos.
Segundo Miranda, ao contar ao presidente Jair Bolsonaro sobre as pressões que seu irmão, o servidor da Saúde Luis Ricardo Miranda, estava sofrendo para liberar a compra da Covaxin que ainda não tinha aprovação pela 💥️Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e era o valor mais alto entre as vacinas compradas pelo ministério, ouviu de Bolsonaro que era “esquema” de Barros.
O líder do governo nega as acusações e tem cobrado os senadores para ser ouvido. Seu depoimento está marcado para a próxima semana, mas os senadores queriam ter em mãos as quebras de sigilo antes de ouvi-lo.
Em meio as mais de uma centena de requerimentos aprovados, estão também as quebras de sigilos de sites e blogs bolsonaristas e seus autores, acusados de divulgarem informações falsas sobre a pandemia.
O requerimento sobre a rádio Jovem Pan, que estava incluído nesse grupo, foi retirado pelo relator, senador 💥️Renan Calheiros.
Também foi retirado de pauta um dos requerimentos mais polêmicos, o da convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
O ministro ocupava a 💥️Casa Civil até abril deste e coordenou o grupo ministerial de combate à 💥️Covid-19.
Diante da resistência à convocação, inclusive de senadores do chamado grupo independente, como Otto Allencar (PSD-BA). Vieira preferiu a retirada de pauta, mas prometeu reapresentar futuramente o requerimento.
Já Elcio Franco, ex-secretário-executivo do 💥️Ministério da Saúde, será reconvocado pela CPI, depois de já ter comparecido em junho. Responsável direto pela negociação de vacinas, Franco é um dos principais alvos da CPI.
A CPI também aprovou a apresentação de pedido judicial para o afastamento de Mayra Isabel Correia Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”, do cargo público de Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde.
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