São Paulo vai à Justiça contra redução de envio de doses de vacina da Pfizer pelo Ministério da Saúde

João Doria

Nesta quinta, em entrevista à CNN Brasil, Doria confirmou que o Estado irá à Justiça e criticou o governo federal (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O governo do Estado de 💥️São Paulo recorrerá à Justiça contra a decisão do Programa Nacional de Imunização (PNI) do 💥️Ministério da Saúde de reduzir a quantidade de 💥️vacinas da Pfizer contra a 💥️Covid-19 destinada ao Estado, informou a gestão estadual que detalhará as medidas judiciais em entrevista na tarde desta quinta.

Na véspera, autoridades paulistas disseram que o Estado recebeu um lote 50% menor de vacinas da Pfizer do que o previsto e afirmaram que a redução, que o governador💥️ João Doria (PSDB) chamou de “arbitrária”, pode impactar na vacinação de adolescentes no Estado, prevista para começar dia 18. As vacinas da Pfizer são as únicas autorizadas pela 💥️Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em adolescentes.

Em entrevista coletiva também na quarta, o Ministério da Saúde rebateu as afirmações de São Paulo e disse que o Estado retirou uma quantidade maior de doses da 💥️CoronaVac, vacina que está sendo envasada pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista, e que por isso houve uma compensação.

O ministério disse ainda que busca equalizar a campanha de vacinação entre os Estados e que o governo paulista sabia da quantidade de doses que receberia.

Em resposta, o governo de São Paulo negou que tenha retirado uma quantidade maior de doses da CoronaVac.

Nesta quinta, em entrevista à💥️ CNN Brasil, Doria confirmou que o Estado irá à Justiça e criticou o💥️ governo federal.

“Nós vamos reagir na forma da lei para evitar que brasileiros de São Paulo sejam prejudicados por uma medida arbitrária do Ministério da Saúde”, disse.

“Isso é de uma desumanidade incomensurável, típico de governo negacionista. Lamento muito que o ministro da Saúde, que trouxe alguma esperança por ser médico, tenha contraída o vírus Bolsonaro. Se tem que lamentar e agir judicialmente”, acrescentou.

Em entrevista à mesma emissora, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reiterou que São Paulo fez uma retirada maior do que a permitida de doses da CoronaVac e negou intenção de discriminar o Estado.

“Se ficar demonstrado que não houve essa alocação adicional para São Paulo, isso pode ser corrigido, mas essa decisão foi tomada pela tripartite de maneira própria”, disse o ministro. “Judicialização é um direito que todos têm, mas não defendemos a judicialização como meio de implementação de políticas públicas”, acrescentou.

A disputa em torno da quantidade de doses da vacina da Pfizer enviadas a São Paulo é mais um capítulo do embate entre Doria e o governo do presidente Jair Bolsonaro na pandemia de Covid-19.

O governador e o presidente são inimigos políticos e frequentemente travam troca de farpas públicas. Doria é pré-candidato do PSDB à Presidência da República no ano que vem, quando Bolsonaro deverá buscar a reeleição.

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