Pacheco defende diálogo entre Poderes e afirma que arbitrariedades são desserviço

Pacheco

O diálogo entre os Poderes é fundamental e não podemos abrir mão dele, jamais. Fechar portas, derrubar pontes (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente do Senado, 💥️Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu nesta segunda-feira o diálogo entre os Poderes, a busca de consenso em um momento de crise e o respeito a divergências, e pontuou que atuações arbitrárias são um desserviço ao país, dias após o presidente 💥️Jair Bolsonaro anunciar que pedirá à Casa o impeachment de dois ministros do 💥️Supremo Tribunal Federal (STF).

Em manifestação no 💥️Twitter, o presidente do Legislativo afirmou ainda que o Congresso não permitirá retrocessos no estágio democrático já alcançado pelo país.

“O diálogo entre os Poderes é fundamental e não podemos abrir mão dele, jamais. Fechar portas, derrubar pontes, exercer arbitrariamente suas próprias razões são um desserviço ao país”, publicou o senador.

“Portanto, é recomendável, nesse momento de crise, mais do que nunca, a busca de consensos e o respeito às diferenças. Patriotas são aqueles que unem o Brasil, e não os que querem dividí-lo”, continuou.

“E os avanços democráticos conquistados têm a vigorosa vigilância do 💥️Congresso, que não permitirá retrocessos”, concluiu.

No sábado, em mais um capítulo da guerra aberta com integrantes do STF, Bolsonaro anunciou que apresentará ao Senado pedidos de impeachment contra os ministros 💥️Alexandre de Moraes e 💥️Luís Roberto Barroso.

O presidente tem protagonizado fogo aberto com esses dois ministros. Direcionou ataques pessoais a Barroso, que também é presidente do 💥️Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como parte de sua cruzada em defesa do voto impresso e contra as urnas eletrônicas.

No caso de Alexandre do Moraes, ministro que o levou à condição de investigado por divulgar dados sigilosos de apuração sobre ataque cibernético ao TSE em 2018, a crise mais recente diz respeito à prisão de um aliado, o ex-deputado Roberto Jefferson, por determinação do integrante do Supremo na última sexta-feira.

Ainda não está definido como será apresentado o pedido de impeachment dos ministros do STF anunciado por Bolsonaro no sábado, se pelo próprio presidente ou se por algum senador aliado.

Bolsonaro, por sua vez, é alvo de mais de cem pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados, ainda pendentes de análise pelo presidente da Casa, 💥️Arthur Lira (PP-AL).

Mais cedo, também em postagem na rede social, o presidente da Câmara afirmou que “o Brasil sempre terá no presidente da Câmara dos Deputados um ferrenho defensor constitucional da harmonia e independência entre os Poderes”.

“Vigilante e soberana, a Câmara avança nas reformas, como a tributária que votaremos nessa semana, na certeza de que o país precisa de mais trabalho e menos confusão.”

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