Rival da M. Dias Branco? Camil entra no mercado de massas e eleva disputa
Santa Amália, comprada pela Camil Alimentos, é a quarta maior produtora de massas do Brasil (Imagem: Reprodução/Camil Alimentos)
A 💥️Camil (💥️CAML3) é conhecida no setor de 💥️alimentos por produzir arroz e feijão, os queridinhos dos brasileiros. E 💥️ao comprar a a companhia de massas Santa Amália por R$ 260 milhões, um novo leque de oportunidades se abre diante da companhia.
O impacto à Camil, ao assinar contrato pela Santa Amália, é positivo também às 💥️ações da empresa, considera o analista Luis Sales, da 💥️Guide Investimentos.
“A aquisição aumenta a diversificação do portfólio de produtos alimentícios da Camil, apesar do elevado preço atual que o 💥️trigo é cotado”, comenta o especialista, em relatório ao qual o 💥️Agro Times teve acesso.
O analista também enxerga espaço para que possíveis sinergias devam ser geradas com a compra no médio e longo prazo, com destaque para diluição de custos operacionais à Camil.
M. Dias Branco ganha baita rival
A 💥️M. Dias Branco (💥️MDIA3), fabricante de massas e biscoitos, ganha rival de peso, ao passo que a Camil 💥️comprou quarto maior produtor de massas do Brasil, a companhia Santa Amália.
A Santa Amália é uma empresa brasileira fundada em 1954 no estado de 💥️Minas Gerais, e adquirida pela peruana Alicorp em 2013.
Segmento de massas fica mais competitivo, com M. Dias Branco e Camil no páreo, avaliam analistas (Imagem: YouTube/M. Dias Branco)
No ano passado, a Santa Amália teve receita líquida de R$ 476 milhões e marketshare de 7% no segmento de massas em 💥️Brasil — cerca de 40% de marketshare (participação de mercado) no estado de Minas Gerais.
A 💥️Ágora Investimentos considera que a reação do mercado à Camil será neutra e e marginalmente negativa à M. Dias Branco.
Segundo o analista Ricardo França, a avaliação paga pela Camil não parece particularmente atrativa, pois estimamos que a Camil terá que melhorar a margem EBITDA (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) da operação de Santa Amália.
“O indicador deve aumentar 11% (a receita da Santa Amália foi de R$ 476 milhões em 2023) a partir das atuais margens negativas para o EV (Valor de Firma) / EBITDA do negócio a ficar em linha com o EV / EBITDA da M. Dias em 2022 de 7,5 vezes”, conclui.
💥️Veja a seguir as recomendações da Ágora Investimentos, reunidas pelo Agro Times:
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