London: redução na receita da Ethereum é compensada pela febre dos NFTs

Ethereum

Como em um “cabo de guerra”: por um lado, a atualização London reduziu as chances de mineração da Ethereum, mas, por outro, a segunda onda dos NFTs foi capaz de “segurar” a rede (Imagem: Unsplash/Executium)

Mesmo após a atualização EIP-1559, a receita de mineração da rede Ethereum se manteve em alta em agosto, devido à febre dos tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) e ao aumento de preço do ether (ETH).

Segundo o gráfico abaixo, elaborado pelo The Block, a receita mensal de mineração da Ethereum está em torno de US$ 1,65 bilhão, um aumento de mais de 60% em comparação com julho.

Porém, a realidade tem mais nuances a partir da perspectiva do preço do ether.

Em primeiro lugar, o preço do ether aumentou nos últimos 30 dias, permanecendo acima de US$ 3 mil durante a maior parte do mês, apesar de o mercado ter ficado em baixa em julho, quando o preço da 💥️criptomoeda era de, aproximadamente, US$ 2 mil.

Em 29 de agosto, as taxas de transação que mineradores coletaram como parte de suas receitas mensais eram em torno de 61 mil ETH – uma queda brusca dos 91 mil ETH coletados em julho, de acordo com dados compilados pelo Etherscan.

O valor obtido em agosto deve-se, em grande parte, ao crescente nível de atividades no 💥️blockchain da Ethereum, em meio à febre dos NFTs, a qual gerou volumes significativos nas plataformas que negociam esses tokens.

Neste momento, mais de 135 mil ETH em taxas de transação já foram queimados – mais de US$ 420 milhões –, o que é maior que as taxas de transação pagas a mineradores da Ethereum em julho.



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