Privatizada, Vibra passa a ‘jogar’ mais na importação de combustível, diz CFO
À medida que a 💥️Vibra Energia (💥️BRDT3), antiga BR Distribuidora, se tornou uma empresa totalmente privada, passou a atuar mais fortemente na importação de derivados de petróleo como 💥️diesel e 💥️gasolina, quando as compras externas fazem maior sentido econômico, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia André Natal, em evento online nesta quarta-feira (01).
“Passamos a jogar o jogo da importação, mas nos estruturamos para fazer o jogo inteligente. Nos momentos melhores, estávamos importando mais”, disse ele, durante evento voltado para investidores da companhia.
Agora com maior foco na transição energética, e após a 💥️Petrobras (💥️PETR4) ter vendido a sua última participação na maior distribuidora de 💥️combustíveis do país ao final de junho, a Vibra tem conseguido que essa estratégia de “sourcing” gere expansão de margens, destacou Natal.
Com o mercado brasileiro total de gasolina e diesel registrando alta de cerca de 10% no acumulado do ano até julho, a participação do produto importado nas vendas da companhia oscilou no primeiro semestre, refletindo a diretriz de compras no exterior nos melhores momentos.
A fatia do importado foi menor na maior parte dos meses em relação ao mesmo período do ano passado, quando o mercado foi severamente afetado pela pandemia.
Em junho, por exemplo, as importações representaram 8,9% das vendas da Vibra, ante 12% no mesmo período do ano passado.
Mas, desde fevereiro, quando atingiu o pico de 22,8%, a participação de derivados importados vem caindo na comparação mensal, com exceção de junho, quando subiu ante maio.
Na comparação anual, maio ainda teve maior fatia de importados (6,7%), exceção que também aconteceu em fevereiro.
Em 2023, a Vibra foi a maior importadora de combustíveis do país, garantindo esse domínio inclusive com a contratação direta de navios para trazer o produto.
Para 2023/22, a empresa quer ampliar o escopo para coque e óleo combustíve💥️l e lubrificantes importados, enquanto amplia atividades no trading de derivados.
Longo Prazo
Biocombustíveis deverão ganhar força como principal fonte para o transporte em 2040, com cerca de 50% do consumo (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
Se no curto prazo a empresa trabalha para melhorar suas margens de negociações de derivados de petróleo, no longo prazo vê esses combustíveis perdendo sua importância, ainda que devam responder por 30% do consumo em 2040, segundo apresentação do presidente-executivo da Vibra, Wilson Ferreira Jr.
De outro lado, os 💥️biocombustíveis deverão ganhar força como principal fonte para o transporte em 2040, com cerca de 50% do consumo, enquanto os veículos elétricos ganharão relevância, representando mais de 30% das vendas e participação de mais de 10% na frota a partir de 2030.
Para isso, a empresa decidiu se posicionar em todos esses setores, destacou Ferreira.
Ele disse também que a Vibra terá atuação crescente em gás natural, considerado importante combustível nesta transição energética.
De 20% a 30% da geração de caixa da Vibra (Ebitda, na sigla em inglês) virá de gás e energia elétrica em 2030.
Para os próximos dez anos, a companhia projeta aumento de 30% na receita e de 50% no Ebitda, sendo que pouco menos de um terço dessa geração de caixa virá de novos negócios.
O 💥️CEO destacou que cerca de 30% dos investimentos da Vibra serão destinados a novos negócios entre 2023 e 2030 — na última semana, a💥️ Vibra anunciou a criação de uma joint venture com a Copersucar para a comercialização de etanol e também 💥️um acordo com a ZEG Biogás para desenvolvimento do mercado de biometano.
“De fato, é uma companhia que tem uma nova vibração”, brincou o executivo, ao citar a fatia de Capex para novas iniciativas.
Ferreira também disse que a Vibra levará as questões 💥️ESG (💥️ambiente, social e governança) a um novo patamar, com iniciativas que preveem emissões líquidas zero até 2025, para os escopos 1 e 2, mesma meta prevista para 2025 no escopo 3.
Para isso, a empresa estima investir entre 5 milhões e 20 milhões de reais ao ano, além de estar comprometida com a política governamental de compras de 💥️créditos de descarbonização da matriz de combustíveis (💥️CBios), que demandou 190 milhões de reais em 2023.
Entrevista: como investir em agro em 2023?
O 💥️Money Times conversou com 💥️Jojo Waschmann, CIO da 💥️Vitreo, para entender 💥️qual é a melhor maneira de investir em um setor que não para de crescer no Brasil: o agronegócio.
Com grande destaque no país, muitos se perguntam como é possível ganhar dinheiro com commodities agrícolas, sem ter que colocar as próprias mãos na terra.
Sabendo disso, a gestora está lançando o 💥️Vitreo Agro, com administração do BTG Pactual, que é o primeiro fundo multimercado de agronegócio do Brasil. Nele, 💥️o valor mínimo de investimentos é de R$ 100.
De acordo com Waschmann, a taxa de administração do fundo é de apenas 0,9%, ou seja, a cada R$ 1 mil investidos, você paga apenas R$ 9.
E a taxa de performance é de 10% sobre o resultado positivo que exceder 100% do 💥️CDI, o seu ✅benchmark.
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