Aeris vive volatilidade de “fase de transição”, mas fundamentos de longo prazo estão intactos

Aeris

O BTG disse que os números corroboram com a mensagem de que 2023 será um ano de transição para a Aeris (Imagem: Aeris/Divulgação)

Bancos e corretoras reagiram à divulgação do guidance da 💥️Aeris (💥️AERI3) para 2023 e 2022. É consenso que os números vieram abaixo do esperado, o que, na opinião do 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11), indica uma pressão de curto prazo.

“Os números vieram abaixo das nossas expectativas e das expectativas do consenso (em todos os aspectos), embora tenham ficado em linha com o que a companhia discursou durante suas últimas interações com o mercado, ainda guiado pela volatilidade de curto prazo nas margens em função de um mix mais fraco”, afirmaram os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Aline Gil, em relatório divulgado no início da semana.

💥️O guidance da Aeris inclui projeção de receita líquida entre R$ 2,4 bilhões e R$ 2,7 bilhões ao fim de 2023, um crescimento ao redor de 9,09% e 22,7%, respectivamente, em comparação com 2023.

Para 2022, a companhia estima receita líquida de R$ 4 bilhões.

A produção esperada para 2023 é de 3,1-

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) projetado para 2023 está entre R$ 200 e R$ 300 milhões, e para 2022 de R$ 300 a

Safra corta recomendação

Diferente do BTG, o 💥️Safra cortou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) da ação para neutra, com preço-alvo de R$ 9,03. O valuation atual de 25 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2022 parece pouco animador depois da divulgação dos resultados, visto que o par TPIC, com listagem nos Estados Unidos, é negociado a 11 vezes EV/Ebitda.

“Mais que isso, a crescente aversão ao risco e o custo de capital incrementam os desafios operacionais, reduzindo o potencial de valorização para a ação”, explicou o analista Ricardo Boiati, em relatório divulgado pelo Safra na terça.

A 💥️XP Investimentos reiterou sua recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 10, apesar de não enxergar muitas discrepâncias no curto prazo. As preocupações das corretoras são direcionadas à evolução da recuperação dos níveis de rentabilidade nos próximos anos e à limitação de espaço para uma revisão de alta às estimativas de receita em um futuro próximo.

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