Cade aprova compra da Santa Amália pela Camil

Camil

O valor da transação foi de R$ 260 milhões (Imagem: Facebook/Camil)

O 💥️Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a compra da Santa Amália pela 💥️Camil (💥️CAML3), informa documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (27).

Ainda de acordo com o comunicado, a conclusão da operação está sujeita ao trânsito em julgado. O valor da transação foi de R$ 260 milhões, marcando a entrada da Camil no segmento de massas.

Além disso, a companhia assumirá o endividamento da Santa Amália da ordem de 150 milhões de reais.

“A complementariedade geográfica, com liderança em região com potencial de crescimento para as categorias atuais da Camil e seu posicionamento com potencial de crescimento nacional, reforça a estratégia da companhia de aquisições”, disse a compradora.

A Camil ainda afirmou que a Santa Amália possui liderança no Estado de 💥️Minas Gerais (MG), com marcas de destaque na categoria de massas e um portfólio completo de marcas premium.

Rival da M. Dias Branco?

A Camil é conhecida no setor de alimentos por produzir arroz e feijão, os queridinhos dos brasileiros. E ao comprar a a companhia de massas Santa Amália por R$ 260 milhões, um novo leque de oportunidades se abre diante da companhia.

O impacto à Camil, ao assinar contrato pela Santa Amália, é positivo também às ações da empresa, considera o analista Luis Sales, da Guide Investimentos.

“A aquisição aumenta a diversificação do portfólio de produtos alimentícios da Camil, apesar do elevado preço atual que o trigo é cotado”, comenta o especialista, em relatório ao qual o Agro Times teve acesso.

O analista também enxerga espaço para que possíveis sinergias devam ser geradas com a compra no médio e longo prazo, com destaque para diluição de custos operacionais à Camil.

A 💥️M. Dias Branco (💥️MDIA3), fabricante de massas e biscoitos, ganha rival de peso, ao passo que a Camil 💥️comprou quarto maior produtor de massas do Brasil, a companhia Santa Amália.

A Santa Amália é uma empresa brasileira fundada em 1954 no estado de Minas Gerais, e adquirida pela peruana Alicorp em 2013.

No ano passado, a Santa Amália teve receita líquida de R$ 476 milhões e marketshare de 7% no segmento de massas em Brasil — cerca de 40% de marketshare (participação de mercado) no estado de Minas Gerais.

A Ágora Investimentos considera que a reação do mercado à Camil será neutra e e marginalmente negativa à M. Dias Branco.

Segundo o analista Ricardo França, a avaliação paga pela Camil não parece particularmente atrativa, pois estimamos que a Camil terá que melhorar a margem EBITDA (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) da operação de Santa Amália.

“O indicador deve aumentar 11% (a receita da Santa Amália foi de R$ 476 milhões em 2023) a partir das atuais margens negativas para o EV (Valor de Firma) / EBITDA do negócio a ficar em linha com o EV / EBITDA da M. Dias em 2022 de 7,5 vezes”, conclui.

💥️Veja a seguir as recomendações da Ágora Investimentos, reunidas pelo Agro Times:

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