Renda Fixa: um guia completo para investidores iniciantes

A renda fixa é uma modalidade de investimentos onde a rentabilidade é previamente definida. Ou seja: desde o início da sua aplicação, você saberá qual remuneração vai receber. (Imagem: Mehaniq)

Queridinha dos brasileiros, a Renda Fixa é uma modalidade muito procurada pelos investidores do país. Por ser inerentemente mais segura e estável do que a Renda Variável, somada a cenários de inflação elevada, o investimento se popularizou e conquistou um espaço considerável na carteira de muitos.

Por ser costume das famílias brasileiras, muitas pessoas acabam investindo na modalidade sem saber direito quais seus benefícios. Outras estão começando a jornada de investimentos e foram indicados a começar por ela, mas não compreenderam direito como funciona o investimento e nem porque é indicado. 

Por isso, o Money Times criou este Guia Completo da Renda Fixa, onde responderemos às questões centrais que envolvem a categoria, e os detalhes de cada produto oferecido& para você sair da leitura podendo escolher se o investimento atende às suas expectativas ou não.

O que é e como funciona a Renda Fixa?

A renda fixa é uma modalidade de investimentos onde a rentabilidade é previamente definida. Ou seja: desde o início da sua aplicação, você saberá qual remuneração vai receber.

Esse é o motivo pelo qual os investimentos em renda fixa são recomendados para iniciantes, afinal,  segurança e previsibilidade são suas características centrais. Apesar disso, é importante dizer que isso não é sinal de retorno garantido. Eles também estão sujeitos a riscos, tanto de crédito quanto de mercado e, em algumas situações, o valor de um papel pode variar tanto quanto uma ação.

Ao investir nesses papéis, você está emprestando dinheiro para alguém & esse alguém pode ser um banco, uma empresa, até o próprio governo. Em troca desse empréstimo, você recebe o dinheiro de volta lá na frente acrescido de juros, que são a remuneração pelo tempo em que esse capital foi emprestado.

Independente de quem você empresta, o funcionamento desses papéis é bastante similar. O importante é saber que as condições desse empréstimo& prazos, taxas e índices de referência& são definidas antes da transação. 

Como funciona a remuneração na Renda Fixa?

Em relação à remuneração, o cálculo pode variar de acordo com o papel em questão. Via de regra, existem três tipos:

Prefixada

Nos papéis com remuneração prefixada, os juros são fixos e estabelecidos no momento em que a aplicação é lançada. Por essa razão, o investidor sabe quanto em dinheiro receberá.

Pós-fixada

Na remuneração pós-fixada, o papel é atrelado a algum índice de referência (Selic, CDI…) e seu valor é atualizado conforme suas variações. O investidor sabe qual será a referência do título, mas não consegue saber o valor exato como na remuneração prefixada, pois a taxa pode variar conforme o tempo passa.

Híbrida

Como o nome já diz, essa modalidade de remuneração mescla características das aplicações pré e pós fixadas. Uma parte da aplicação é fixa, e a outra é atrelada a algum índice variável. Uma modalidade comum nesse caso são os títulos atrelados ao IPCA. Esses geralmente pagam o índice + uma porcentagem.

Quais investimentos de Renda Fixa?

Separamos uma lista dos principais títulos de Renda Fixa. Confira:

Renda Fixa x Renda Variável: vantagens e desvantagens

A principal diferença entre a Renda Fixa e Variável é que, na Renda Variável, você não consegue saber quanto dinheiro receberá no final de suas aplicações. 

Apesar de existirem projeções nos investimentos da Bolsa, é impossível prever os ganhos& e os prejuízos também. Por essa razão, esse investimento é considerado mais arriscado, e é indicado para quem já tem certa experiência com investimentos.

Por ser mais previsível, a Renda Fixa é considerada uma porta de entrada para investidores iniciantes. Ela é mais segura, pois a rentabilidade já é conhecida antes da aplicação& em alguns casos, até os centavos. Mas isso não significa que ela deva estar presente na sua carteira apenas no começo de sua jornada de investimentos, como veremos a seguir.

Quanto da minha carteira devo direcionar para Renda Fixa?

Depende. Não existe uma porcentagem mágica que te trará maior retorno, e a quantidade de Renda Fixa presente em sua carteira deve levar em consideração suas expectativas e objetivos como investidor e, claro, o momento econômico e político do país. 

Por exemplo: em momento de inflação alta e volatilidade do mercado, a Renda Fixa se torna um investimento mais seguro e vantajoso. Portanto, pode ser mais interessante alocar uma porcentagem maior de seu capital para ela. Caso a economia esteja aquecida e a inflação baixa, pode ser interessante aumentar sua exposição à Renda Variável.

Claro, isso são apenas situações ilustrativas. Você precisa analisar bem a sua situação financeira para criar o melhor portfólio para você. Além de analisar o perfil-investidor, é importante analisar os seus objetivos financeiros e a sua idade. 

Dito isso, especialistas defendem que é sempre proveitoso ter algum grau de exposição à renda fixa. A diversificação do portfólio é um elemento crucial para uma vida financeira bem estruturada, e essa modalidade é vista como uma porta de entrada, mas não deve se limitar apenas a isso. 

Vale lembrar também que renda fixa e renda variável são grandes grupos de investimento. Dentro de cada grupo, existem diferentes tipos de produtos. O interessante da diversificação é apostar em diferentes tipos de produtos, mesmo que sejam dentro de um mesmo grupo.

Como começar a investir em Renda Fixa?

Para investir em Renda Fixa, basta abrir uma conta na corretora de sua escolha, selecionar qual título ou modalidade gostaria de investir, transferir o dinheiro que você irá aplicar e pronto! Você será um investidor de renda fixa.

O que você está lendo é [Renda Fixa: um guia completo para investidores iniciantes].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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