Diretorias mais diversas escolherão próximos presidentes dos Feds de Boston e Dallas

Federal Reserve

Em todos os 12 bancos regionais do Fed, 51% dos diretores elegíveis para decidir as presidências do Fed são mulheres e 48% fazem parte de minorias (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

As buscas por dois novos banqueiros centrais nos 💥️Estados Unidos serão um teste importante para o que tem sido uma espécie de grito de guerra entre defensores da diversidade: as diretorias são relevantes.

O chair do 💥️Federal Reserve, 💥️Jerome Powell, prometeu buscar candidatos diversos para os cargos deixados vagos pelo presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, e pelo presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, após críticas públicas devido a seus investimentos pessoais.

E, depois de anos de mudanças deliberadas sob Powell; Lael Brainard, diretora do Fed; e Janet Yellen, ex-chair do banco, as diretorias regionais do Fed que administrarão a seleção e farão as novas contratações agora têm muito mais mulheres e integrantes de minorias do que quando Rosengren e Kaplan foram contratados.

Em todos os 12 bancos regionais do Fed, 51% dos diretores elegíveis para decidir as presidências do Fed são mulheres e 48% fazem parte de minorias.

Isso é muito mais diversificado do que o normal nas 💥️empresas dos Estados Unidos e marca uma mudança radical no Fed em relação há apenas alguns anos.

As reformas das diretorias são uma tentativa de obter uma visão mais ampla da 💥️economia e de ter um grupo mais diversificado para lançar uma ampla rede de buscas por presidentes de bancos regionais, dizem fontes do Fed.

Quando Kaplan conseguiu seu emprego, em 2015, a maioria dos diretores do Fed de Dallas e dos bancos do Fed no geral eram, como Kaplan, homens brancos.

Neste ano, metade dos diretores que poderiam participar da contratação do sucessor de Kaplan é formada por mulheres. Metade também é de grupos minoritários.

Quando Rosengren foi contratado, em 2007, a diretoria do Fed de Boston era formada integralmente por brancos, com duas mulheres.

Este ano, quatro dos seis diretores que podem ser responsáveis por escolher um novo presidente do Fed de Boston são mulheres. Dois integrantes fazem parte de minorias.

Ainda assim, críticos temem que não seja suficiente.

“O problema é que é um processo muito interno para selecionar algumas das lideranças mais importantes do Fed”, disse Benjamin Dulchin, diretor da campanha Fed Up, do Center for Popular Democracy, que ajudou a escrever um estudo mostrando que diretores do Fed tendem a representar instituições financeiras ou grandes empresas, em vez de atividades econômicas norte-americanas mais típicas.

Mas o foco na diversidade no processo de seleção que está por vir pode forçar o Fed a ampliar a busca por candidatos desta vez. O número de negros entre as centenas de economistas empregados no Fed, por exemplo, pode ser contado em uma mão.

Na Diretoria do Fed em Washington, cujos membros são escolhidos pela Casa Branca, todos os seis são brancos e apenas duas são mulheres.

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