10 ações escolhidas a dedo por 24 analistas para se descolar do Ibovespa e lucrar em outubro
Ainda no topo: Vale figura em menos carteiras em outubro (Imagem: Vale/Marcelo Coelho)
Os primeiros dias de outubro continuam testando os nervos dos investidores. Até ontem (05), o 💥️Ibovespa acumulava uma queda de 0,5% sobre o último pregão de setembro, passando de 110.979 para 110.458. 💥️A baixa está ainda mais acentuada nesta quarta-feira (6). Às 12h38, o principal índice da 💥️B3 caía 1,47% e marcava 108.839 pontos.
Diversos fatores prejudicam o mercado acionário neste começo de mês. No exterior, os investidores estão cada vez mais preocupados com as duas maiores economias do mundo. A China causa apreensão, devido a uma eventual crise energética e às restrições às empresas de tecnologia.
Já os EUA preocupam pelo risco de desaceleração econômica, aliada à inflação alta, às dificuldades para aprovar o orçamento e o trilionário pacote de Joe Biden para reanimar o país, e pela expectativa de que o Federal Reserve inicie a retirada dos estímulos lançados para sustentar a economia durante a pandemia de coronavírus.
Neste cenário, é praticamente um consenso entre os analistas que é preciso escolher criteriosamente cada ação para compor a carteira de outubro. Teses genéricas e apostas cegas em determinados setores estão descartadas. O que vale, agora, é analisar cada papel, em busca de fundamentos sólidos.
Escolha criteriosa
“O Ibovespa é uma carteira teórica de ações de diversos setores e com dinâmicas diferentes entre si. Isso nos leva a acreditar que o ‘stock picking’ [escolha de ações] ainda é uma ferramenta poderosa e, sob essa ótica, podemos destacar que muitos dos efeitos gerados pela incorporadora chinesa Evergrande e os demais eventos de cauda anteriormente citados nesta carta não possuem correlação alguma com os resultados de muitas empresas no nosso mercado”, afirma a 💥️Ativa Investimentos.
Segundo a corretora, vários papéis foram castigados injustamente na Bolsa, pois continuam apresentando boa capacidade de gerar valor para os investidores, “causando assimetrias não negligenciáveis e configurando o atual momento, apesar dos riscos, como oportuno para o investidor paciente de longo prazo ir às compras.”
Para se descolar do Ibovespa e apresentar retornos melhores aos clientes, bancos, gestoras e corretoras pulverizaram um pouco mais as recomendações para outubro. Essa desconcentração é vista no topo da lista de favoritas. A 💥️Vale (💥️VALE3), por exemplo, continua na liderança, mas com 13 menções, ante 16 no mês passado.
A 💥️Petrobras (💥️PETR3; 💥️PETR4) e o 💥️Itaú Unibanco (💥️ITUB4) também permaneceram no alto, mas com um número menor de indicações.
As 24 carteiras consultadas pelo 💥️Money Times citaram 101 empresas, que receberam 245 recomendações. Destas, contudo, 53 foram indicadas apenas uma vez. Na outra ponta, os 10 papéis mais indicados concentraram 83 menções.
💥️Confira as ações mais recomendadas pelos analistas para outubro.
Participaram do levantamento deste mês: 💥️Ágora, Ativa, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Eleven, Elite, Empiricus, Genial, Guide, Inter Research, Itaú BBA, Mirae, MyCap, ModalMais, Nova Futura, Nu Invest, Planner, Banco Safra, Santander, Terra, Toro, XP Investimentos e Warren.
Disclaimer
✅O 💥️Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
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