Apagão das redes sociais põe em risco ações de tecnologia do Brasil?
Cerco montado de regulação que acontece com as big techs pode cortar o barato das ações de tecnologia do Brasil no longo prazo? Para entender o assunto, confira a entrevista exclusiva do Money Times com um dos idealizadores do ETF de Tecnologia (TECB11) lançado pela Magnetis (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
Se nem as ✅big techs estão imunes aos apagões da tecnologia, como nos 💥️lembra a queda de serviços das principais redes sociais nesta semana, o que o investidor pode esperar das 💥️ações de tecnologia do Brasil no curto prazo?
A colunista Larissa Quaresma, analista da 💥️Empiricus, já deu o panorama dos 💥️nomes mais quentes no setor que despencaram no pregão do dia 04 de outubro: 💥️Banco Pan (💥️BPAN4), 💥️Inter (💥️BIDI4) e 💥️Méliuz (💥️CASH3) que deslizaram em um dia 13%, 13% e 8%, respectivamente.
“A subida dos juros, o medo generalizado e a pane no Facebook falam mais alto”, 💥️destaca a especialista em sua coluna ao 💥️Money Times.
O 💥️Facebook (💥️FB; 💥️FBOK34) ficou cerca de 6 horas fora do ar nesta segunda-feira (04), e a causa parece ter sido uma alteração no protocolo de acesso aos servidores da companhia. E em meio a todo esse alvoroço, há quem sugira que, se o problema é o Facebook, 💥️um regulador de mídia social é a solução.
Mas a questão que não quer calar é: o cerco montado de regulação que acontece com as big techs — especialmente norte-americanas e também chinesas — pode cortar o barato das ações de tecnologia do Brasil no longo prazo?
“A questão regulatória é de fato um risco que paira no setor; agora, o que acontece nos EUA hoje, quanto ao cerco às big techs, está longe do cenário visto agora no 💥️Brasil, dada a elevada diferença de escala das companhias entre ambos países”, afirma Daniel Jannuzzi, especialista de investimentos e sócio da 💥️Magnetis, além de um dos idealizadores do 💥️ETF de Tecnologia (💥️TECB11), lançado nesta semana na Bolsa de Valores brasileira.
Acredite na tese da tecnologia
O componente tech do índice S&P 500 subiu 555% nos últimos 10 anos, contra somente 214% do S&P 500 excluindo o setor de tecnologia. No Brasil, este segmento vem crescendo rapidamente e diversas empresas tech estão listando suas ações em bolsa, destaca Jannuzzi ao Money Times (Imagem: Magnetis/Leandro Caproni)
Durante entrevista exclusiva ao 💥️Money Times, o especialista destacou que o setor de tecnologia do Brasil está em pleno desenvolvimento, e o ETF desenvolvido pela Magnetis — primeira gestora de investimentos digital brasileira & , que conta com o 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11) como administrador e o 💥️Credit Suisse como formador de mercado (market-maker), realmente expõe o investidor à tese da tecnologia.
Jannuzzi aponta que o 💥️Ibovespa (💥️IBOV), principal índice do mercado acionário brasileiro, ainda está pouco exposto ao setor tecnológico quando comparado com o 💥️S&P 500 — índice norte-americano que reúne as 500 maiores companhias do país — ao reportarem participação de ações tech no portfólio em 1,8% e 28%, respectivamente.
“A vantagem do ETF lançado pela Magnetis, além das questões de custo reduzido ao investidor e gestão passiva, é a de que a cesta do ativo reúne mais de 23 empresas do setor, entre papéis listados na 💥️B3 (💥️B3SA3) e BDRs representativas de ações negociadas na 💥️Bolsa de Valores de Nova York (💥️NYSE) ou a 💥️Bolsa de Tecnologia Nasdaq. Afinal, vemos um movimento forte de parte de empresas brasileiras que foram ou irão ao exterior, como deve ocorrer com o 💥️IPO (oferta pública inicial de ações) do 💥️Nubank“, comenta.
Outro ponto enfatizado pelo especialista ao 💥️Money Times se deve ao fato de que a tecnologia é contemplada como um todo no 💥️TECB11, desde a interface de infraestrutura, como ações como 💥️Intelbras (💥️INTB3) — com produtos da 💥️tecnologia da informação — passando à esfera mais “.com”, com papéis como 💥️Locaweb (💥️LWSA3) e 💥️Méliuz (💥️CASH3).
Entre os 💥️BDRs que compõem o 💥️TECB11, está a gigante mexicana 💥️Mercado Livre (💥️MELI34) — que recentemente desbancou a mineradora brasileira 💥️Vale (💥️VALE3) e se tornou a 💥️empresa mais valiosa na América Latina.
“O 💥️TECB11 permite que qualquer investidor tenha exposição às principais empresas de tecnologia do país de maneira simples, com baixo custo e alta liquidez. O ETF segue o 💥️Índice de Ações Tech Brasil, composto por 💥️empresas do setor de software, hardware, dados, 💥️e-commerce e serviços financeiros digitais, que têm o Brasil como seu principal mercado”, conclui o especialista, pontuando que o ETF cobra uma taxa de administração de 0,6% ao ano, sem taxa de performance.
✅💥️Disclaimer
✅O 💥️Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
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