Sem vazio de oferta e com varejo endurecendo, cadeias do arroz e feijão reclamam dos preços

Arroz

Feijão e arroz estão sem muita pressão altista nesse momento, à espera de mais auxílio emergencial (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Na 💥️alta da cesta básica registrada pelo Dieese a participação do 💥️arroz e do 💥️feijão não foi expressiva porque o varejo não está aceitando os preços reclamados pela cadeia produtiva.

Não tem vazio de oferta da dupla alimentar mais consumida e os produtores e beneficiadores, principalmente de arroz, estão tendo que aceitar operar com margens espremidas e até no prejuízo, segundo informa o analista Vlamir Brandalizze, que vê o 💥️varejo endurecendo.

No Rio Grande do Sul, a saca cai em R$ 90 a R$ 95, em abril, para R$ 71 a R$ 72. E as dívidas de financiamento assumidas nesse período começam a vencer neste mês.

No caso das indústrias, comenta o analista, elas formaram estoques nesse período, e agora também não conseguem carregar o custo financeiro, que já chega a R$ 100 por saca.

Também não praticam o repasse do aumento dos gastos com transportes, escutou o CEO da Brandalizze Consulting.

Para os lados do feijão, a safra já foi colhida e agora as expectativas estão com a segunda safra. Os preços entre R$ 260 a R$ 300 é o máximo que os produtores conseguem, enquanto os empacotadores estão sem pressa na compra.

Na semana próxima, mais curta com o feriado do dia 12 (terça), os cerealistas também deverão operar devagar.

Para os dois alimentos, alimenta-se a esperança de melhora das expectativas de consumo e preços quando se definir a questão do 💥️auxílio emergencial e do 💥️Bolsa Família.

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