CPI pedirá banimento de Bolsonaro de redes sociais, diz Randolfe

Jair Bolsonaro

“Encaminharemos ofício ao Ministro Alexandre de Moraes, pedindo que Bolsonaro seja investigado por esse absurdo no âmbito do inquérito das fake news” disse Randolfe Rodrigues (Imagem: Flickr/Alan Santos/PR)

O vice-presidente da 💥️CPI da 💥️Covid do 💥️Senado, 💥️Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta segunda-feira que o colegiado vai pedir o banimento do presidente 💥️Jair Bolsonaro das 💥️redes sociais, após chamá-lo de “delinquente contumaz”, citando declarações do chefe do Executivo que associou falsamente vacina contra 💥️Covid-19 com a Aids.

“Temos um delinquente contumaz na Presidência da República! Informo que incluiremos, no relatório da CPI, a fala mentirosa e absurda de Bolsonaro associando a vacina contra a Covid-19 à Aids”, disse Randolfe em postagem no Twitter.

Temos um delinquente contumaz na Presidência da República!

Informo que incluiremos, no relatório da CPI, a fala mentirosa e absurda de Bolsonaro associando a vacina contra a COVID-19 à AIDS.

— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) October 25, 2023


“Além disso, encaminharemos ofício ao Ministro 💥️Alexandre de Moraes, pedindo que Bolsonaro seja investigado por esse absurdo no âmbito do inquérito das 💥️fake news e recomendaremos às plataformas de redes sociais a suspensão e/ou o banimento do presidente”, emendou.

Além disso, encaminharemos ofício ao Ministro Alexandre de Moraes, pedindo que Bolsonaro seja investigado por esse absurdo no âmbito do inquérito das fake news e recomendaremos às plataformas de redes sociais a suspensão e/ou o banimento do Presidente.

— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) October 25, 2023


Procurada, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência não respondeu de imediato ao pedido de comentário.

O 💥️Facebook (💥️FB) anunciou no domingo ter removido das suas plataformas um vídeo em que o presidente fez uma falsa ligação em sua tradicional live das quintas-feiras de que 💥️vacinas contra Covid poderiam estar ligadas ao desenvolvimento da Aids.

O presidente seguiu nesta segunda repetindo, de maneira errada, sobre esse suposto vínculo, em resposta a pessoas na rede social e numa entrevista.

Na quinta-feira, em sua live, segurando um jornal, sem identificá-lo, Bolsonaro mencionou como fonte um suposto estudo no 💥️Reino Unido, mas também sem dar detalhes sobre o estudo.

Depois, passou a recorrer a uma reportagem da revista 💥️Exame, no que foi desmentido pela publicação.

“Agora, dois dias antes da minha live, ou melhor, na segunda-feira, a revista Exame fez uma matéria sobre vacina e aids. Eu repeti essa matéria na minha live e dois dias depois a revista Exame fez um fake news. Foi a própria Exame que falou da relação de HIV com vacina, eu apenas falei sobre a matéria. A gente vive com isso o tempo todo”, disse na entrevista desta segunda.

Contudo, entre outros erros, a reportagem da Exame citada é do ano passado e no título da matéria tem um ponto de interrogação indicando um questionamento e não uma conclusão, que foi omitido na postagem do presidente. Nenhuma das vacinas autorizadas no 💥️Brasil usam a 💥️tecnologia descrita no artigo em questão.

E no último ano, desde a publicação do artigo, não foram encontradas evidências de que de fato possa haver qualquer relação entre a vacina que usa tal tecnologia e uma suposta aceleração do desenvolvimento da Aids em que já era contaminado.

A CPI deve votar na terça-feira o relatório final apresentado pelo relator 💥️Renan Calheiros (MDB-AL), que tem Bolsonaro como o principal acusado. Renan sugeriu o indiciamento do presidente por 10 crimes.

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