Como Marfrig, frigoríficos devem aproveitar ganho nos EUA agora, porque em 2022 pode ser menor
Consumo americano de carnes cresceu em 2023, mas pode haver leve redução em 2022 (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)
As importações de 💥️carne bovina pelos 💥️Estados Unidos devem chegar acima de 1,4 milhão de toneladas em 2023, pouca coisa abaixo de 2023, porque a produção interna aumentou em cerca de 300 mil toneladas. As exportações, contudo, deverão se ampliar em 16%, para 1,5 milhão/t, e o consumo doméstico consolidará expansão.
Os números do 💥️USDA, que se apoiam nos resultados até setembro, em crescimento regular desde janeiro, mostram que o quarto trimestre do ano deverá ser bom para os players 💥️frigoríficos brasileiros – e seus pares locais – presentes naquele mercado.
E talvez seja bom que se confirme mesmo, porque algumas projeções de entidades e consultorias dão conta que em 2022 todos os principais recortes do setor serão pouco menores.
💥️A Marfrig (MRFG3), com seu balanço divulgado, viu os EUA entregarem os principais resultados no terceiro trimestre, sobretudo com a sua subsidiária local, a National Beef.
O 💥️Minerva Foods (💥️BEEF3), que está em período de silêncio se preparando para apresentar seu desempenho de julho a setembro (em 4 de novembro), deverá ter dados positivos de suas exportações para lá, apesar de vendas menores das plantas argentinas cujo valor da carne é superior ao brasileiro.
O grupo é o que tem maior presença na América do Sul, com plantas habilitadas para aquele destino também no Uruguai e Colômbia.
Com 💥️JBS (💥️JBSS3) se espera ainda musculatura maior do mercado americano em suas estatísticas trimestrais de negócios, que serão conhecidas dia 10 no próximo mês. Além de ser o maior produtor “americano” de carne bovina, também é franco exportador desde o Brasil.
2022
Com base nas séries estatísticas regulares do USDA – inclusive a evolução do plantel de gado em confinamento, em baixa -, o grupo de consultoria Beef2Live calcula uma perda de cerca de 9 mil toneladas nas importações do país no que vem.
Neste ano, por exemplo, os EUA se consolidaram como o segundo comprador de carne de 💥️boi do Brasil, até setembro, em 82,3 mil/, o dobro somado dos mesmos meses de 2023.
Em relação às exportações, o recuo está avaliado em 65 mil/t. Junto, uma pequena queda no consumo per capita da população.
No balanço de oferta, somando a produção doméstica e as importações previstas em 2022, a consultoria calcula em uma soma mais reduzida, na comparação com 2023, em cerca de 43 mil toneladas.
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