Gerdau deve continuar distribuindo dividendos brilhantes, apontam analistas
Além do lucro líquido de R$ 5,59 bilhões, elevação de 604%, a Gerdau está conseguindo diminuir sua dívida líquida. (Imagem: Facebook/Gerdau)
Os números da 💥️Gerdau (💥️GGBR4) agradaram analistas, e mais ainda, deixaram investidores felizes. Na manhã da última quarta, 💥️a empresa informou dividendos com rendimentos de até 11%.
A grande questão é saber se a empresa continuará pagando bons proventos para os seus acionistas. E, segundo o 💥️BTG, a tendência é que sim.
Para Leonardo Correa e Caio Greiner, 💥️além do lucro líquido de R$ 5,59 bilhões, elevação de 604%, a Gerdau está conseguindo diminuir sua dívida líquida.
No trimestre, o número ficou em R$ 8,7 bilhões, com alavancagem de 0,5 vezes, “o que consideramos bastante saudável”. Ao todo, a empresa gerou R$ 3,8 bilhões de caixa.
“Esperamos que o capital de giro se normalizasse à frente para “recuperar” alguns desses investimentos, então as perspectivas para o FCF (geração de caixa) devem permanecer brilhantes”, afirmam.
Além disso, a dupla aponta que a Gerdau combina uma série de qualidades: forte crescimento de receita, baixa alavancagem e geração de caixa e um jogo temático (imobiliário).
💥️Preços e demandas
Em relação à demanda, o BTG lembra que se a 💥️China segue com seus esforços de descarbonização, o fornecimento global de aço está em risco.
“Vemos o preço das ações em uma reversão já em 2022. Também acreditamos na força estrutural dos mercados imobiliários no Brasil e esperamos que a demanda por aços longos terá crescimento em 2022”, aponta.
💥️Números robustos
Para a 💥️Ágora Investimentos, os números no Brasil vieram fortes, com a margem Ebitda em 40% (estável no comparativo trimestral), principalmente devido a vendas mais fortes do que o esperado e aumento de preços, parcialmente compensado pelos custos.
“A América do Norte continuou em uma tendência positiva, com margem Ebitda de 25%, devido ao aumento de preços acima do projetado”, apontam os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi.
Na visão da dupla, a dinâmica de lucros da Gerdau deve permanecer saudável nos próximos trimestres, à medida que a empresa continua a desfrutar de uma combinação de demanda de uso final ainda acima dos níveis pré-pandêmicos e um ambiente de preços saudável.
Ao mesmo tempo, dizem, as ações da Gerdau precificam uma deterioração relevante nos fundamentos em 2022, “que vemos como excessivamente pessimista”.
Pelos cálculos dos analistas, Gerdau é negociada a 3,5 vezes o EV/Ebitda (valor da firma sobre resultado operacional), com um rendimento de geração de caixa de 15%.
Tanto a Ágora quanto o BTG tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 46 e R$ 43.
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