Cinco assuntos quentes para o Brasil nesta semana

Inflação

Agenda ainda traz payroll nos EUA, decisão do BOE, PMIs na China e produção industrial aqui. Leilão de 5G, balanços de bancos e ameaça de greve dos caminhoneiros estão também no radar.

Ata do 💥️Copom sai após o feriado de terça-feira e pode despertar atenção maior que o usual, após o comunicado sucinto da decisão, visto como dovish, gerar reação negativa no mercado, agravada por receios fiscais e por incertezas sobre os preços da 💥️Petrobras (💥️PETR3;💥️PETR4)

Na tarde do mesmo dia, decisão do Fomc e fala de 💥️Jerome Powell movem mercados globais. Investidor ainda monitora no Brasil tentativa de aprovação da PEC dos precatórios ou outras soluções para programa social do governo.

Agenda ainda traz payroll nos 💥️EUA, decisão do BOE, PMIs na 💥️China e produção industrial aqui. Leilão de💥️ 5G, balanços de bancos e ameaça de greve dos caminhoneiros estão também no radar. Veja os principais temas:

Ata do Copom

Mercado buscará na ata mais detalhes sobre os pontos do comunicado do Copom visto como dovish, entre eles a divisão do foco da política monetária entre 2022 e 2033. Alguns analistas também consideraram menos enfático do que o previsto o tom do BC sobre os riscos inflacionários e fiscais.

Excepcionalmente, a ata será divulgada às 7:00, antes de participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento da COP-26. Focus na segunda-feira pode trazer projeções maiores para a Selic e a inflação, também refletindo o IPCA-15, que superou as estimativas. Próxima semana ainda reserva a produção industrial de setembro e os números de outubro da balança, Fenabrave, PMI manufaturas, IPC-Fipe e IPC-S.

Fomc, BOE, payroll

Enquanto a ata do Copom pode mover o mercado local na quarta de manhã, à tarde todos os olhos se voltam para a decisão do Fomc, seguida por fala de Powell. Fed deve anunciar que começará a encerrar o programa de compra de títulos implementado desde o ano passado.

No dia seguinte, será a vez de o BC britânico fazer a sua reunião. Possíveis sinalizações sobre apertos monetários ainda poderão ser checadas em falas de dirigentes do BCE ao longo da semana. EUA também divulgarão dados importantes, como o payroll de outubro, que sai na sexta e tem estimativa de +400.000 vagas. China divulgará PMIs da indústria e serviços, com potencial de afetar mercados na segunda-feira.

PEC e programa social

Por falta de quórum seguro para a base governista, a votação da PEC dos precatórios na Câmara foi adiada desta semana para o dia 3 de novembro.

A dificuldade do governo em aprovar a emenda, que viabilizaria o novo programa social 💥️Auxílio Brasil, gerou no mercado o receio de abandono da PEC e adoção de medidas potencialmente ainda mais negativas para as contas públicas.

Entre as opções estaria a extensão do auxílio emergencial, por meio de crédito extraordinário, ou mesmo a decretação do estado de calamidade, segundo os jornais. Caminhoneiros mantiveram a chamada de greve para segunda-feira, mas sem fechar estradas, diz o ysoke.

Petrobras

Presidente do Senado, 💥️Rodrigo Pacheco, disse que se reunirá com a presidência da Petrobras e com governadores na próxima semana para discutir preços de combustíveis. Fundo equalizador e política de preços atrelada ao câmbio estarão na discussão, afirmou.

Presidente 💥️Jair Bolsonaro disse que governo está tentando buscar uma maneira de mudar a legislação sobre reajustes do preço da estatal. Ele criticou o fato de o preço do combustível ser atrelado ao dólar e disse que a “Petrobras tem que ser uma empresa que dê um lucro não muito alto como tem dado”.

Presidente do 💥️BNDES, 💥️Gustavo Montezano, disse que discussão sobre a privatização da Petrobras é “muito produtiva” e “saudável”, mas, por enquanto, nada mais do que isso. O banco, que coordenou vários processos de privatização durante a presidência de Jair Bolsonaro, não foi oficialmente notificado pelo governo para iniciar qualquer ação a respeito, segundo ele.

5G e bancos

A 💥️Agência Nacional de Telecomunicações promove em 4 de novembro a maior oferta de espectro da história ao licitar as radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz de acesso móvel. Leilão vai movimentar cerca de R$ 50 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões irão para os cofres do Tesouro, caso todos os lotes sejam arrematados, segundo a agência.

Quinze proponentes entregaram documentação para participar do leilão.

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