Contra altas por falta de produto, usinas recuaram no hidratado por falta de consumidor
Safra finalizada no Centro-Sul esgota capacidade de produção até abril de 2022 (Imagem: REUTERS/Marcelo Teixeira)
Seguidamente, desde agosto, o 💥️etanol hidratado subia nas usinas por força da menor produção. Desde a primeira semana de outubro, as altas foram mais expressivas, até como fator de controle do abastecimento, mesmo com a demanda no básico. Agora, na semana que passou, caiu.
Pesaram demais na mão e nem para o consumo mínimo necessário houve escoamento. Menos mal que equilibra a escassa oferta .
As unidades produtivas e as distribuidoras conseguiram ficar com estoques e deitaram a mão, desta vez cortando preços.
“A 81% a 82% de paridade com a gasolina, não teve saída”, explica o trader e analista Martinho Ono, da SCA Trading.
Hidratado acima de R$ 5 o litro resultou em baixa nas indústrias de 2,10%, com o litro a R$ 3,8099 (sem frete) na semana de 8 a 12, segundo o 💥️Cepea. No mesmo período, nas distribuidoras, o instituto de pesquisa registrou quedas diárias nas bases de Paulínia, principal hub das distribuidoras.
Não muda o quadro de fundamentos e o biocombustível pode retomar as valorizações nesta semana novamente, talvez mais moderadamente.
Com a safra de 💥️cana quase em 100%, passando das 500 milhões de toneladas ao final de outubro, de acordo com a 💥️Unica, e faltando no máximo mais 10 milhões, se tanto, para fechar nos primeiros dias deste mês, vai ser uma longa entressafra de cinco meses, contra os três tradicionais.
Na segunda quinzena do mês passado, a produção do etanol hidratado recuou 39,71%. No acumulado da safra (iniciada em 1º de abril), foram 15,08 bilhões de litros, praticamente 19% menor que na anterior – e ainda se desconta 1,94 bilhão/l de etanol de milho – diante da quebra acentuada da matéria-prima.
E maior preferência para a produção de anidro (mais 17%), que, pela primeira vez, ficou apenas 5 bilhões de litros a menos que o hidratado, ainda pelos levantamentos da associação das usinas.
As vendas do etanol, usado diretamente nos carros, perderam 34,92% de volume na segunda quinzena de outubro, o que preparou o terreno para os cortes dos preços na semana que passou.
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