Fed: a hipótese de que política monetária frouxa pode prejudicar o emprego
Há poucas divergências sobre a visão de que a economia norte-americana ainda precisa de ajuda à medida que supera uma crise de saúde que levou a taxa de desemprego a quase 15%, ainda que brevemente.
Mesmo as autoridades do Fed mais preocupadas com a inflação atualmente veem a necessidade de aumentar os juros apenas duas vezes no próximo ano, ou cerca de 0,5 ponto percentual. É um ritmo modesto de “normalização” que significaria que a política monetária do Fed ainda estaria apoiando o crescimento econômico.
É provável que isso mude um pouco quando as novas previsões das autoridades forem divulgadas, no mês que vem, e elas incorporarem os recentes e inesperadamente fortes aumentos de preços e salários.
As diferenças de opinião giram mais em torno de quanto tempo o Fed deve esperar antes de começar a sinalizar suas medidas e, em seguida, avançar com seus primeiros aumentos de juros, e quão rigoroso o banco deve ser em cumprir sua promessa de não aumentar os custos dos empréstimos até que a economia volte ao “pleno emprego”.
Isso continua sem solução, e o conceito de pleno emprego indefinido, com alguns formuladores de política monetária argumentando que o maior erro seria aumentar os juros prematuramente e potencialmente desacelerar o crescimento do emprego antes que fique claro que a inflação não mudará de curso por conta própria.
“Temos 4 milhões de empregos a menos do que tínhamos e, se você levar em conta onde estaríamos sem a Covid, é mais como 6 milhões, e não é isso que eu consideraria pleno emprego”, disse a presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daly nesta semana.
“Os dados estão nublados no momento e, se reagirmos aos dados nublados, podemos acabar cometendo um erro que seria muito difícil de resolver.”
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