Rodolfo Amstalden: O investidor no centro do universo
Por muito tempo, os bancões não precisaram se esforçar, afinal o dinheiro dos correntistas ‘tombava’ para as alternativas de investimentos oferecidas (Imagem: Divulgação/ Empiricus)
Ainda no mês de aniversário de 12 anos da Empiricus, acho importante falar aqui sobre o modelo de negócios que estamos construindo junto com a Vitreo.
Colocamos o investidor no centro de tudo, atuamos com independência e sem conflito de interesses.
Não é à toa que chamamos a série de eventos comemorativos & entrevistas e painéis de debates com grandes nomes do mercado financeiro, de Semana do Investidor 3.0.
Afinal, o que é Investidor 3.0?
Para explicar esse conceito, gosto sempre de fazer um paralelo com a astronomia, retomando também algumas transformações no mercado.
Desse modo, Investidor 1.0, em uma analogia, seria a terra plana, pois representa os primórdios & a relação dos investidores com os grandes bancos de varejo.
Pense aqui comigo: os bancos nasceram ensimesmados, voltados para si, pelo fato de os clientes dependerem deles para receberem seus salários ou pagarem boletos, entre outros serviços, principalmente crédito.
No caso dos investimentos, além de não serem core business, a relação já se iniciou ‘torta’, dentro da mentalidade das instituições de que os clientes necessitam delas para fazer aplicações em fundos e comprar ativos.
Por muito tempo, os bancões não precisaram se esforçar, afinal o dinheiro dos correntistas ‘tombava’ para as alternativas de investimentos oferecidas, em um movimento natural, pela praticidade.
Já no progresso para o Investidor 2.0, a terra é o centro do universo. Esse modelo, iniciado nos Estados Unidos e na Europa, ganhou força aqui no Brasil nos últimos 10 anos. Surgiram no mercado diversas corretoras, logicamente com os investimentos como atividade principal.
Elas passaram a atuar como verdadeiros supermercados de ativos, distribuindo também produtos de terceiros. Essas plataformas têm como característica serem mais proativas na parte comercial e na distribuição, sendo que os agentes autônomos se tornaram uma relevante força de vendas.
O ponto de atenção aqui é que esse formato de negócios é conflitado devido ao incentivo dado aos profissionais. A tendência é que eles vendam fundos e ativos que gerem comissões mais gordas para seus bolsos e para as instituições. Por exemplo, se ao distribuir o fundo A, a comissão é de 0,6% e para distribuir o fundo B, de 1,5%, o incentivo maior é para distribuir o produto A, mesmo que ele não seja o melhor ou ideal para os objetivos de determinado cliente.
Logicamente que, com maior transparência sobre a remuneração estabelecida, os investidores teriam mais condições de analisar as indicações e tomar melhores decisões. Mas, ainda assim, seria um cenário complexo, pois muita gente não tem conhecimento profundo sobre as alternativas de investimentos disponíveis, necessitando de aconselhamentos de profissionais, que nem sempre seriam alinhados aos seus interesses.
O nosso modelo
Agora, no modelo Investidor 3.0, o Sol é o centro do nosso sistema solar. Nós da Empiricus, junto com a Vitreo, mantemos o foco nos clientes.
Claro que os produtos e as vendas são importantíssimos, desde que os investidores tenham as melhores experiências e consigam alcançar bons resultados.
Esse formato é vencedor, deu muito certo em outras indústrias. Veja a Amazon, uma companhia que prioriza as necessidades dos clientes, oferecendo melhores preços, qualidade excelente e pontualidade nas entregas.
A Empiricus é uma casa de research independente e, hoje conta com mais de 430 mil assinantes. Nosso sucesso depende de 💥️recomendações de investimentos capazes de fazer aumentar o patrimônio e transformar a vida das pessoas. Temos skin in the game, indicamos aquilo que faríamos para nós mesmos.
Falando aqui da Vitreo, isso se manifesta de forma prática, pois não privilegia a distribuição de um produto em detrimento de outro por conta de remuneração & os incentivos são isonômicos.
A plataforma é de fácil navegação e rica em informações sobre as alternativas de investimentos disponíveis, oferecendo total transparência.
E os assessores de investimentos que atuam na corretora não recebem comissões diferentes ao indicarem o produto A ou o B. Além de serem funcionários contratados CLT, seus bônus são baseados nos clientes devidamente atendidos e na qualidade do atendimento.
Esse é o nosso caminho.
Abraço!
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