Pela 3ª semana não há controle do etanol com altas de preços, mas competitividade está no radar
Estoques folgaram do etanol com queda das vendas pela perda de competitividade (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
As condições de abastecimento normal do etanol hidratado para os próximos meses eram preocupantes até quatro semanas atrás, embora o setor não o admitisse oficialmente.
A queda brusca do biocombustível, pela perda de competitividade frente à gasolina, amenizou o cenário para uma entressafra mais longa e com estoques limitados pela produção em quedas constantes, e com safra praticamente encerrada.
Pela terceira semana seguida o produto caiu nas usinas – nesta última, 3,31% (R$ 3,5351), segundo o Cepea – depois de aumentos pesados nos períodos anteriores, mesmo que também o consumo estivesse em baixa. O reflexo também é recuos diários nas distribuidoras.
A cadeia regulava a oferta básica com preços mais altos.
De 22 a 26, nas bombas o etanol perdeu 0,35%, na média nacional em torno de R$ 5,395, enquanto o derivado do petróleo manteve a estabilidade.
Quedas maiores podem voltar a dar um pouco de elasticidade à paridade com a gasolina, que estava acima de 80% na semana anterior, e voltar a fazer a cadeia remarcar os preços para manter a demanda equilibrada com a oferta na marca d’água.
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