Bancolombia deverá lançar projeto piloto de cripto ainda neste mês

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O projeto piloto é um dentre vários que a reguladora financeira da Colômbia aprovou para seu ambiente sandbox supervisionado (Imagem: Unsplash/Flavia Carpo)

Alguns clientes do Bancolombia poderão, em breve, comprar criptomoedas de modo mais fácil, devido ao projeto piloto que será lançado na semana que vem, que permitirá aos usuários do banco colombiano conectar suas contas à corretora cripto Gemini.

O projeto envolve conectar contas selecionadas do Bancolombia a Gemini, a fim de facilitar operações cash-in e cash-out.

Isso fornecerá uma plataforma on-ramp (que converte moedas fiduciárias em criptomoedas) e outra off-ramp (que converte criptomoedas em moedas fiduciárias) para a negociação de bitcoin (BTC), ether (ETH), bitcoin cash (BCH) e litecoin (LTC).

O projeto piloto é um dentre vários que a reguladora financeira da Colômbia, a Superintendência Financeira da Colômbia (SFC), aprovou para seu ambiente sandbox supervisionado, chamado “laArenera”.

O objetivo é que o Bancolombia teste as operações cash-in e cash-out com uma corretora cripto.

De acordo com Cynthia Del Pozo García, diretora de estratégia e desenvolvimento corporativo da Gemini, a corretora cripto iniciará uma implementação em quatro fases do projeto piloto, em 14 de dezembro.

O primeiro passo envolve convidar funcionários do Bancolombia a participar das operações no ambiente sandbox e, então, acrescentar clientes pré-selecionados para se juntarem ao projeto, até que este atinja a marca aprovada de 5 mil usuários mensais ativos. O programa não envolve quaisquer taxas de depósitos ou saques, afirmou um porta-voz da Gemini.

Os clientes selecionados receberão o convite do banco via e-mail, o qual os levará a acessar o site da Gemini. Assim que estiverem devidamente cadastrados, os clientes poderão conectar suas contas bancárias com a plataforma da Gemini para depositar pesos colombianos.

García afirmou que Bancolombia não está interferindo no processo de compra e venda de criptomoedas, mas, sim, atuando como o canal que facilita as transações ao convidar clientes para participarem.

Em uma conferência de imprensa, o banco colombiano disse que compensará suas emissões de carbono advindas de operações com bitcoin completadas durante o programa.

A instituição financeira calcula que esse montante possa alcançar 7 mil toneladas – o que é equivalente ao uso de 1,5 mil veículos de passeio durante um ano. 

Para a corretora cripto Gemini, a América Latina é um dos mercados internacionais mais promissores para a adoção de cripto, e a companhia tem planos de crescimento na região, disse García.

“Vemos essa parceria como o marco inicial da expansão da Gemini na América Latina”, afirmou a diretora, acrescentando que a corretora cripto está analisando diversos países na região. Segundo ela, “acreditamos que este é somente o começo para nós.”

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