Café: OIC confirma dados altistas, mas após teto de 10 anos pode haver maior resistência
Cafezais ainda têm comprometimento para a nova safra, depois dos prejuízos de secas e geadas contínuas
O café arábica perdeu a margem de alta em Nova York nesta quarta (8), que perseguia desde o início dos trabalhos na bolsa, mas ainda leva o suporte do relatório da Organização Internacional do Café (OIC), que retirou 429 mil sacas do saldo entre produção e consumo.
Empurrado pela quebra da safra do Brasil, já tem passado do teto verificado há 10 anos, e até por isso já encontra resistências em valorizações mais explosivas. No pregão de véspera sofreu ajuste.
Às 14h50 (Brasília), o contrato para entrega em março está negativo em menos 0,30%, a 242,50 cents de dólar por libra-peso.
Mas, das commodities, é a única que mantém alinhados os fatores positivos para os preços.
A elevação do arábica também sustenta a expansão do tipo robusta, negociado em Londres, em mais 1,17%, a US$ 2,416 mil a tonelada.
A OIC indicou novo cenário altista para o consumo, de 1,9%, para 167,67 milhões de sacas (60kg cada), encurtando mais ainda o superávit global de 2,4 milhões para 1,971 milhões.
Ao mesmo tempo, o relatório não trouxe alteração na produção do ciclo 20/21, de 169,64 milhões/sc.
O tipo robusta, negociado em Londres, está em mais 0,59%, a US$ 2,401 mil a tonelada.
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