3ª estimativa para safra 202322 indica recorde de 291,07 milhões de t, diz Conab

Agronegócio Grãos Soja Trigo Agricultura

Os números fazem parte do terceiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 9 (Imagem: Pixabay/reijotelaranta)

A produção brasileira de 💥️grãos na safra 2023/22 pode atingir 291,07 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 15,1% (38,3 milhões de t a mais) em comparação com a temporada anterior 2023/21.

Os números fazem parte do terceiro levantamento da 💥️Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 9.

Em comparação com a pesquisa anterior, de outubro, a terceira estimativa é 0,4% (1,27 milhão de t) maior.

A Conab destaca em comunicado que foi registrado grande volume de chuva em outubro, ultrapassando a média em diversas localidades, principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e no Matopiba (acrônimo formado com as iniciais dos Estados do 💥️Maranhão, 💥️Tocantins, 💥️Piauí e 💥️Bahia), o que favorece o desenvolvimento das culturas de 1ª safra. “No entanto, no Sul do País, a chuva registrada não foi suficiente para atingir a média em grande parte da região”, pondera a Conab.

O crescimento da produção acompanha a elevação da área plantada. Segundo a estatal, os agricultores brasileiros destinarão cerca de 72 milhões de hectares para o plantio dos grãos, incluindo culturas de 1ª, 2ª e 3ª safras, aumento de 4,3% sobre o período 2023/21 (69 milhões de hectares).

💥️Soja e 💥️milho continuam como os dois principais produtos que puxam o bom resultado. Para a oleaginosa é esperada uma ampliação de 3,7% na área a ser semeada, para 40,3 milhões de hectares.

A produtividade tende a se manter próxima à obtida na safra anterior, estimada atualmente em 3.539 kg/ha. Com isso, é esperada uma colheita de 142,79 milhões de toneladas, mais 4% ante a safra anterior (137,32 milhões de t), desempenho que mantém o País como o maior produtor mundial de soja.

No caso do milho, a expectativa de crescimento é de 34,6% na produção total, com um volume previsto em 117,2 milhões de toneladas. “O alto porcentual reflete a recuperação nas produtividades, principalmente da segunda safra do cereal, que teve impacto negativo no ciclo 2023/21 pelas adversidades climáticas registradas”, diz a Conab.

A primeira safra de milho está projetada em 29,07 milhões de t (mais 17,6% ante 2023/21, que foi de 24,7 milhões de t)

A expectativa é de crescimento também na área de plantio do 💥️algodão. A previsão é que o cultivo ocorra em uma área de 1,49 milhão de hectares, resultando em um aumento da produção.

Na colheita da pluma é esperado um aumento de 10,7% em comparação com a safra 2023/21 (2,36 milhões de t), alcançando 2,6 milhões de toneladas.

Algodão

A expectativa é de crescimento também na área de plantio do algodão (Imagem: Pixabay/karygrabovsk)

Para o feijão, a Conab espera um aumento na produção impulsionada pela melhora na produtividade das lavouras. Mesmo com a expectativa de menor área semeada, somando-se as três safras, os produtores da leguminosa deverão colher 3,1 milhões de toneladas (mais 9% ante 2023/21, que foi de 2,88 milhões de t).

Já para o arroz, a estimativa é de manutenção da área de cultivo com uma leve queda na produção de 2,5%, ficando em torno de 11,46 milhões de toneladas ante 11,75 milhões de t na temporada anterior.

Em fase final de colheita, o trigo está com produção estimada em 7,8 milhões de toneladas, um novo recorde para o país. Na safra 2023, a produção trigo atingiu 6,23 milhões de t.

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