FMI alerta que BC inglês não seja lento demais na alta de juros
O Banco da Inglaterra disse que as taxas precisarão aumentar para garantir que a inflação de preços ao consumidor retorne à sua meta de 2% nos próximos dois anos (Imagem: Reuters/Hannah McKay)
O 💥️Fundo Monetário Internacional (💥️FMI) pediu ao banco central da Inglaterra nesta terça-feira que evite um “viés de inação” quando se trata de aumentar as 💥️taxas de juros, já que prevê que a 💥️inflação britânica atingirá uma máxima em 30 anos de cerca de 5,5% no próximo ano.
O 💥️Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) disse que as taxas precisarão aumentar para garantir que a inflação de preços ao consumidor & atualmente de 4,2%& retorne à sua meta de 2% nos próximos dois anos.
Mas o banco central evitou no mês passado uma elevação de taxa amplamente esperada, devido à preocupação com o impacto do fim do programa de licença de trabalho do governo, e deve fazê-lo novamente na próxima quinta-feira devido à disseminação da variante 💥️Ômicron do 💥️coronavírus.
Questionada se o BoE deveria ter aumentado as taxas em novembro, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse a repórteres que o banco central “tem trabalhado com bom senso” e observou que há uma reunião importante nesta semana.
O FMI, em um relatório anual sobre a economia britânica, disse que o BoE enfrenta dilemas difíceis, mas não deve demorar muito a subir os juros.
“Seria importante evitar o viés de inação, tendo em vista os custos associados à contenção dos impactos de segunda ordem. Uma comunicação cuidadosa seria necessária para estabelecer as bases com os mercados para movimentos de política monetária potencialmente mais frequentes”, acrescentou.
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