Victor Marques: B3 faz parceria com startup para começar Open Insurance
“A B3 lançou uma plataforma para servir como infraestrutura do mercado e gerenciar o tráfego de dados entre as empresas”, diz Victor Marques (Imagem: Money Times/Diana Cheng)
O “💥️Open Banking” para seguros, chamado de Open Insurance, possibilitará o compartilhamento de informações entre seguradoras de forma similar ao que o Open Banking está fazendo para as instituições bancárias.
Com o início da implementação da primeira fase do Open Insurance, as seguradoras já podem realizar o compartilhamento de dados públicos. Para facilitar a adesão ao programa, a 💥️B3 (💥️B3SA3) lançou uma plataforma para servir como infraestrutura do mercado e gerenciar o tráfego de dados entre as empresas – desenvolvida em parceria com a Finansystech, startup pioneira do Open Finance.
Em um primeiro momento, as empresas credenciadas no Open Insurance disponibilizarão arquivos com informações públicas sobre produtos e canais de atendimento. Na segunda fase, que deve começar em setembro de 2022, dados mais sensíveis serão compartilhados, como dados de apólices e dados pessoais de clientes – com sua autorização.
Para possibilitar a integração, as seguradoras devem gerir os dados compartilhados, integrar os sistemas, realizar a gestão de diretório, gestão de consentimento, motor de regras de negócios, além de outros processos operacionais.
Mas a dificuldade de integração com softwares de core bancário, os altos custos de requisitos regulatórios e os tamanhos padronizados de tecnologia lock-in das soluções OBaaS – processo de dependência em que organizações são submetidas quando optam por determinada tecnologia – colocam a implementação do Open Finance como um desafio para as instituições financeiras.
A solução
A Finansystech, apesar do seu início de operações recente – foi fundada em junho deste ano –, já é reconhecida mundialmente. A plataforma de Open Finance as a Service é a primeira entidade do mundo a ser certificada pela OpenID, fundação que fornece padrões internacionais de segurança para iniciação de pagamento.
Com isso, a fintech também é a pioneira na América Latina a conseguir os padrões de segurança mundiais FAPI e CIBA, fornecidos pelo OpenID e utilizados mundialmente.
Com esse diferencial, a Finansystech lançou no mercado o Brick Open Banking Platform, uma plataforma de tecnologia totalmente modular, que atende a todo tipo de instituição financeira, dando a elas o necessário para os requisitos regulatórios, e também permitindo estender a solução para novos horizontes de negócios.
No final do mês passado, a Finansytech levantou R$ 2,49 milhões através da CapTable, a maior plataforma de investimentos em startups do Brasil, para atender a participação obrigatória crescente das insitituições financeiras ao Open Finance.
Além disso, a startup pretende utilizar o capital para investir na expansão inernacional: a plataforma da Finansystech já é compatível com os modelos do Reino Unido e Austrália. O projeto deve iniciar já no ano que vem, incluindo países como Estados Unidos, México e Emirados Árabes, além dos já citados.
Demanda crescente
Com a obrigatoriedade escalonada definida pelo Banco Central, novas categorias de instituições financeiras devem demandar soluções como a da Finansystech – com a corrida pela adoção do protocolo, a startup tem um horizonte claro de oportunidades para ganhar novos clientes, expandindo a cada fase de implantação do Open Finance.
Além do mercado brasileiro, o Open Finance é uma tendência mundial e as certificações exigidas pelos bancos centrais internacionais são, em grande parte, as mesmas. Os investidores que enxergaram o potencial da Finansytech e se tornaram sócios da startup no mês passado através da CapTable já podem observar o crescimento do negócio, com passos importantes como a parceria com a B3.
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